A magia do Azulejo no itinerário do Cavaleiro Caldense

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Carlos Querido
Comissão do Centenário
da Gazeta das Caldas

Vem de muito longe a tradição dos Azulejos.
Os Mouros trouxeram-nos para a Andaluzia em tempos remotos, para revestir templos e palácios

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Quando chegaram a Portugal, estas pequenas peças de cerâmica não se ficaram pelas Igrejas e residências reais, e vieram para a rua contar histórias: de eventos religiosos; de cenas de batalhas; da vida quotidiana.
Nas suas imagens coloridas, fundem-se Arte e História, mantendo viva uma parte essencial da nossa identidade cultural.
Dentro da infinita variedade e riqueza da cerâmica portuguesa, será talvez o Azulejo o que melhor reflete a alma nacional, colorindo ruas, praças, e estações de comboios, como a de São Bento no Porto, revestida com mais de 20.000 azulejos que nos contam a história de Portugal desde a fundação até às conquistas marítimas.
Há na nossa Cidade quem não resista à magia do Azulejo e se dedique à sua incessante procura e redescoberta por terras andaluzes, como Córdoba e Sevilha, e pelas cidades e vilas do nosso País
No seu atelier, José e Amélia Sá Nogueira investigam a história do Azulejo, recriam pequenos tesouros de cerâmica, e revelam-nos, no seu estabelecimento, peças que Irradiam luz e cor como se não se extinguisse nunca o fogo alquímico que lhes confere dureza e perenidade.

É um mundo mágico que partilham connosco
Amélia Sá Nogueira descreve-nos assim a missão do casal: «Como uma segunda pele, o Atelier Sá Nogueira dedica-se à produção, divulgação e valorização da azulejaria portuguesa do século XVI, numa visão criativa e artística, trabalhando o azulejo como um elemento patrimonial e histórico ligado à memória e identidade, explorando padrões e a sua simbologia».

No seu Centenário, a Gazeta das Caldas celebra a vitória de José Tanganho, no “Grande Circuito Hípico de Portugal”, organizado pelo Diário de Notícias em 1925, promovendo e divulgando a romagem de reconhecimento e de celebração que o bisneto do Cavaleiro Caldense – Pedro Bernardo – iniciou no passado dia 10 de outubro, partindo do mesmo local (Jockey Club), e percorrendo o mesmo Circuito (70 vilas e cidades do País), no mesmo período (25 dias), tal como há Cem Anos.

Esta reconstituição é feita com uma Carrinha, que leva ao País uma pequena exposição itinerante, de divulgação do feito do Cavaleiro Caldense e dos produtos típicos da cidade e da região onde nasceu.

Entre as peças que serão oferecidas às várias entidades de passagem e de acolhimento da “Embaixada Caldense”, há azulejos generosamente cedidos pelo Atelier Sá Nogueira.

Queremos partilhar com eles a magia da cor, textura e luz que José e Amélia Sá Nogueira partilham connosco.

Bem hajam pelo vosso apoio.

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