92 anos de Gazeta das Caldas

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| D.R.

Completaram-se no passado domingo 92 anos de publicação da Gazeta das Caldas, facto com o qual nos regozijamos e que demonstra que hoje o nosso jornal deve ser uma das empresas caldenses mais antigas funcionando consecutivamente desde 1925.
Para mais, o jornal tem conseguido rejuvenescer-se e dinamizar-se permanentemente, sendo hoje uma publicação regional de referência nacional e aceite com normalidade como uma plataforma aberta e activa da sociedade local e regional, abrangendo os concelhos do Oeste, mas com maior expressão nas Caldas da Rainha e Óbidos.
Os debates que organizámos no passado mês com todos os candidatos à presidência das câmaras das Caldas da Rainha e de Óbidos, demonstraram o papel que o jornal desempenha em ambas as comunidades e que merecem o respeito e a atenção de ambas, demonstrado pelos muitos concidadãos que assistiram com agrado nos locais onde se realizaram ou através das linhas radiofónicas.
Foi com satisfação que assistimos, de forma cordata, à expressão das ideias e das vontades de todas as forças partidárias que concorreram às eleições do passado domingo, sem recriminações e enfrentando-se no jogo das regras democráticas.
Mas a Gazeta das Caldas, para além de ser uma tribuna informativa, colabora activamente na sociedade local, associando-se regularmente a alguns dos principais acontecimentos que marcam a vida de ambos as populações, bem como de outros concelhos vizinhos.

Como a vida da imprensa não está fácil – que o digam os jornais de expansão nacional, tanto portugueses como dos outros países -, também a imprensa regional luta em permanência com os desafios que se colocam, por um lado, para a manutenção e crescimento dos seus leitores e para contrariar a tendência para a diminuição das receitas da publicidade, cada vez mais desviadas para outros meios.
Apesar disso, a Gazeta das Caldas, dada a qualidade e diversidade das suas colaborações e das suas iniciativas, tem conseguido impor-se no mercado regional, razão pela qual nos orgulhamos da forma como somos apreciados pelos leitores e também pelos anunciantes que vêem nas nossas páginas um veículo credível.
A imprensa para ser livre e independente não pode ser vítima da permanente atitude conservadora de que o mercado tudo comanda nesta actividade, uma vez que assim se pode perder um meio de expressão e de registo da história das comunidades.
A internet e as redes sociais não podem substituir estes meios mais reflectidos e profissionais, razão pela qual em todo o mundo se estuda o futuro dos media tradicionais e especialmente escritos, como os jornais.

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