No dia 29 de maio comemorou-se o 45º aniversário do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros com um fórum comemorativo no Armazém das Artes, em Alcobaça. “Constituído oficialmente em 1979, o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros tem trilhado um caminho de progressiva organização e afirmação da sua identidade territorial”, refere nota sobre o evento.
“Com cerca de 39 mil hectares distribuídos pelos concelhos de Alcobaça, Porto de Mós, Alcanena, Santarém, Torres Novas e Ourém, a simbologia e iconografia do PNSAC é partilhado por estes 6 municípios que já este ano avançaram para o plano de cogestão”, refere, acrescentando que em foco estiveram “os desafios e os novos projetos que estão a ser desenhados no âmbito da cogestão do PNSAC”.
Em representação do município de Alcobaça, o vice-presidente Paulo Mateus destacou “o forte empenho de Alcobaça não apenas na preservação, mas também na promoção turística do Parque Natural. Todos os municípios envolvidos têm as suas mais-valias que servem de motivação para os nossos visitantes. Se aliarmos todas essas mais-valias numa mesma estratégia de promoção, podemos todos beneficiar em termos de prestígio e projeção. A Serra de Aire e Candeeiros é o elo de todo um território, com praias, gastronomia e cultura. Esta visão de conjunto é essencial.”
Um dos projetos já em curso para a valorização do PNSAC é a iniciativa “Ouro Líquido”, destinado recuperar olivais e lagares dos 6 concelhos abrangidos para a venda do azeite. Eduardo Amaral, vice-presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós e responsável pela ADSAICA – Associação de Desenvolvimento da Serra de Aire e Candeeiros considera que “a promoção turística aliada a uma maior rentabilização de produtos locais comuns a todos os territórios do PNSAC são passos fundamentais para a consolidação da imagem e da oferta do Parque Natural. Vamos marcar presença na BTL e em eventos de grande projeção de modo a reforçar o nosso posicionamento a nível do turismo de natureza, ativo e sustentável”.
À margem das comemorações, Paulo Mateus adiantou ainda que este modelo de gestão do PNSAC pode e deve ser implementado, com o apoio do ICNF, no Vale da Ribeira do Mogo (entre Chiqueda e Carvalhal de Aljubarrota): “apesar desta área não fazer parte do parque, acreditamos na possibilidade constituir uma mini zona protegida, dadas as suas características únicas em matéria de geologia e ecossistemas. A Câmara Municipal de Alcobaça já está em conversações com o ICNF nesse sentido”.































