
Aida Reis está há duas décadas à frente da Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha. Lidera o projecto desde 1997, ano em que foi inaugurado o edifício, feito de raiz, para acolher aquele equipamento que na época parecia ficar muito longe do centro da cidade. Passados 20 anos e com o crescimento da cidade e do desenvolvimento daquela área – com o acolhimento de escolas e de outras infraestruturas como o Centro da Juventude, a distância foi vencida e hoje a biblioteca caldense está bem integrada na malha urbana.
Mesmo assim há muitas pessoas que continuam a pensar que devia estar no centro da cidade, como acontece noutras localidades do país, onde serve de ponto de animação da vida urbana, especialmente à noite.
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Zé Povinho aplaude o trabalho da bibliotecária Aida Reis, o rosto daquela valência que tanto tem feito pela promoção da leitura no concelho e na região. A responsável reconhece que chegou a hora de remodelar o edifício, tornando-o mais moderno e ecológico, em consonância com as exigências da actualidade. Leitor atento, Zé Povinho, espera que os e-readers que a biblioteca dispõe possam, a curto prazo, passar a ser usados pelos seus leitores.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma vez mais quis incendiar o mundo, com o reconhecimento unilateral da cidade de Jerusalém como capital do Estado de Israel.
A decisão que havia sido tomada há mais de uma década nesse sentido pelo Congresso americano, tinha sido renovadamente adiada por todos os antecessores de Trump, como forma de pressionar Israel e o Estado Palestiniano, a reconhecerem-se mutuamente e a aceitarem Jerusalém como a capital para ambos os Estados.
Apesar de insensatamente Trump ter prometido na campanha eleitoral a decisão de transferir a embaixada dos EUA para Jerusalém, mandava a sensatez que tal só ocorresse depois de chegarem a acordo de paz e no reconhecimento de idênticos direitos para os dois estados ainda beligerantes.
Mas para Trump a diplomacia e a sensatez são coisas que não soam bem, pelo que só atitudes provocatórias e que dilacerem equilíbrios lhe interessam, para agradar a minorias radicais que ainda o apoiam e que pouco têm a ver com o pensamento global da defesa da paz e da coexistência entre os povos.
Finalmente, Trump ameaçar nas Nações Unidas com pesporrência de retaliação para quem votasse contra a decisão dos EUA, mostra o seu fraco entendimento do exercício da liberdade de pensamento e de acção.
O presidente dos EUA está a percorrer um caminho perigoso no mundo, podendo lamentar-se em breve que ficará sozinho nas questiúnculas em que se envolve. E isso constituirá um mau momento para todos e poderá ter consequências indesejáveis para o mundo.
A não ser que estas atitudes constituam uma fuga para a frente quando vê os pés a afundarem-se no lodo da frente interna, com as crescentes acusações que o podem levar ao impeachment, ou seja, à sua exclusão da Presidência por ter infringido os seus deveres constitucionais.
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