O Caldas Sport Clube atingiu no passado domingo a provecta idade de 100 anos. Os tempos são hoje diferentes daqueles, nos anos 50, em que o clube viveu o seu auge competitivo, quando esteve entre os melhores na I Divisão Nacional. Mas nem por isso deixa de atingir esta idade com uma vitalidade assinalável. Às maiores conquistas seguiram-se períodos de graves crises financeiras e a extinção esteve próxima depois de ter acumulado quase meio milhão de euros de dívidas no início desde novo milénio.
Hoje, porém, o Caldas SC respira com o conforto de quem tem boas contas e cumpre a sua missão de forma exemplar: oferecer prática desportiva aos jovens da cidade. O Caldas é visto como uma referência no distrito no futebol de formação. Se por um lado colhe os frutos desse trabalho na equipa principal, dotada de muitos jovens que cresceram com o emblema do Caldas SC ao peito, por outro são muitos mais os que aprendem naquela escola úteis valores sociais e cívicos, úteis para além da vida desportiva.
Do futuro ninguém sabe, mas o Caldas SC conquistou pelo seu passado e presente um lugar de destaque na história caldense. Zé Povinho dá os parabéns ao clube e a todos os que ajudaram a fazer a sua história.
O Brasil é uma grande nação e um país imenso. Do tamanho de um continente, com uma população na ordem dos 200 milhões de habitantes.
Desde a colonização portuguesa, há cinco séculos, pode-se dizer que foi conquistado por muitas gentes vindas dos quatro cantos do mundo e que ocuparam aquelas vastas terras ao longo de 8,5 milhões de quilómetros quadrados, cerca de 92 vezes maior que Portugal.
As vicissitudes que o Brasil tem atravessado não lembram ao diabo, pois até a ditadura manchou durante algumas décadas a história daquele povo.
Nos últimos mandatos presidenciais, com Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva, parecia que o país estava a ganhar um rumo, apesar das inúmeras contradições existentes. Contudo, um certo alívio financeiro das contas públicas gerou novas oportunidades para a população, especialmente durante o consulado do Presidente Lula, que fez elevar o nível de vida a milhões de pessoas das classes mais baixas.
Eleita pela primeira vez em 2011, Dilma Rousseff, a benjamim de Lula da Silva, fez um mandato em que não conseguiu ultrapassar muitas das contrariedades levantadas pelas forças representadas no Congresso. Para assegurar a reeleição teve por manipular as contas e os orçamentos (coisa, de resto, comum em muitos países) e caiu-lhe em cima a matreirice política dos seus opositores comandada pelo seu vice-presidente, Michel Temer, que a abandonou.
Ora esse vice-presidente, a quem não são reconhecidas muitas qualidades de isenção e de honestidade, manobrou para que lhe caísse o poder na mão, por agora provisoriamente.
E fez um governo só com homens. E que homens! Alguns também com acusações de corrupção e de desonestidade política.
Zé Povinho, que gosta imensamente do Brasil, onde o seu criador Bordalo Pinheiro também foi feliz durante alguns anos, deseja mesmo que o Brasil encontre um futuro, sem gente desta que o tem manchado. O Brasil merece-o e a maioria dos brasileiros também.
































