A semana do Zé Povinho

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notícias das CaldasA equitação é uma das modalidades desportivas mais bonitas e Zé Povinho, tal como o seu criador, Rafael Bordalo Pinheiro, têm um carinho muito especial, pelos animais que lhe dão o encanto: os cavalos.
A imponência dos seus modelos retratando os originais vivos são uma marca da arte cerâmica caldense.
Por esta razão, entre outras, Zé Povinho teve logo uma particular estima pelos jovens irmãos Francisco Fontes e Afonso Rebelo, apaixonados por cavalos.

Os leitores da Gazeta conhecem nesta edição um pouco da história de ambos, que para conquistarem as mais variadas distinções nacionais e internacionais, têm que manter na rectaguarda uma disciplina e uma atenção muito grande, pois os resultados não se obtêm do pé para a mão.
O irmão mais velho, que está já num patamar superior, vai ter mesmo de emigrar se quiser continuar a singrar na modalidade. O mais novo ainda vai ter tempo para crescer em Portugal, com os seus cavalos.
Trata-se de uma modalidade cara e exigente, mas está baseada em recursos endógenos e naturais, que se devem preservar e enriquecer.
Francisco Fontes e Afonso Rebelo são um exemplo para a sua geração, pois como responsáveis directos pelos seus cavalos e pelo seu bem estar, é algo que lhes dá maturidade e cria um grau de exigência que lhes será muito útil na vida futura.
Zé Povinho congratula-se com a sua paixão e a forma como entendem o mundo que os rodeia.

noticias das CaldasZé Povinho tem a consciência de que se o Presidente Trump for transformado numa ovelha negra do mundo e se todos os dias, tal como o fazem muitos órgãos de comunicação dos EUA, for colocado como o bode expiatório de tudo, vai amolecendo a responsabilidade que ele tem e a dos próprios americanos.
A sua primeira visita ao estrangeiro veio trazer ainda mais incómodo e mal -estar, apesar de alguma razão que possa ter nalgumas questões.
Contudo, exigir que todos os países da NATO aumentem as suas contribuições para as despesas militares, quando o desanuviamento militar é crescente (apesar dos graves problemas que o terrorismo coloca), não é solução porque o terrorismo não se combate com estratégias tradicionais dos grandes exércitos enquadrados na Aliança Atlântica.
Muitos dos parceiros da NATO que ele pôs em causa em Bruxelas têm é que pôr em dia as suas contas e poupar nos gastos desnecessários, apesar de não poderem desguarnecer a frente da segurança.
Contudo, para muitos países, aceitar pagar mais contribuições para a NATO significa mais compras de armamento aos fabricantes de material de guerra pesado, onde se encontra os EUA em primeiro lugar.
Mas a “coerência” de Trump permitiu-lhe vender nesta visita à Arábia Saudita 110 mil milhões de dólares de armamento pesado, apadrinhando a guerra que este país leva contra o Irão, pátria dos xiitas. Ora é da Arábia Saudita e das suas escolas corânicas que saem muitos daqueles que depois vão combater para as fileiras do Estado Islâmico. Em contrapartida, o Irão que é reiteradamente perseguido pelo presidente Trump (apesar daquele país ter feito um acordo de não proliferação nuclear com o seu antecessor Obama), acaba de reeleger o Presidente mais moderado e menos agressivo para o Ocidente e merecia um tratamento diferente.
Trump não está apenas mal assessorado, uma vez que também da sua cabeça saem muitas das ideias repentistas e disparatadas, que depois espalha pelo Twitter e que amedrontam muitos americanos e o  Mundo.
Já não se contenta com o facto de ser o bobo da corte, de que todos já referem sem reserva ou respeito pelo cargo, pela sua ignorância e das suas reiteradas afirmações sexistas, xenófobas e racistas, como agora à vista de todos ultrapassa malcriadamente os seus convivas, mostra um ar pedante e de carroceiro. Isto tudo apesar de ser um homem possuidor das maiores fortunas, certamente resultante das “habilidades” com o fisco.
Sucedem-se as demissões na Casa Branca e ele próprio demite dirigentes, como o director do FBI, que não lhe quis fazer a corte, num caldo que vai ter consequências a prazo e só é minimizado pelo facto do vice-presidente ainda ter uma imagem mais medonha.
Zé Povinho espera rir-se mais um bocado, mas teme que acabe por chorar com as consequências de tantas atitudes irrefletidas.

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