Zé Povinho confessa-se um romântico empedernido e, ao mesmo tempo, um nostálgico, razão pela qual não resistiu a ir espreitar o concerto de Art Sullivan na Expoeste, depois de ter jantado copiosamente numa tasquinha que aqui não quer divulgar para não ferir susceptibilidades nem fomentar rivalidades.
O popular cantor belga não desiludiu e fez um alinhamento perfeito dos seus velhos êxitos dos anos 60 e 70, oferecendo ao público exactamente aquilo que esperavam dele. Zé Povinho gostou desta forma honesta de estar no palco, sem invenções nem modernices, pois para Art Sullivan basta-lhe ser …Art Sullivan.
Está, pois, de parabéns a organização das Tasquinhas por esta abertura do evento, bem como todas as fãs que se deslocaram à Expoeste para ver e ouvir, ao vivo e a cores, o sexagenário que há 40 anos tinha aquela carinha laroca nas capas dos discos em vinil.
Zé Povinho, que é tão antigo que ainda é do tempo em que a Brigitte Bardot e a Sophia Loren eram umas autênticas “brasas”, também gostou deste regresso ao passado e aproveita para desejar bonne chance ao monsieur Art Sullivan.

É confrangedor ver como o principal partido da oposição tem vindo a ser gerido nos últimos anos. O grande líder de quem os social-democratas tanto esperavam para fazer a vida negra à geringonça, levar António Costa às cordas e relançar o PSD na senda das grandes vitórias laranjas, revelou-se, afinal, uma figura fraca, autoritária, com estratégias ziguezagueantes e, sobretudo, com falta de eficácia.
Depois de já ter sido desafiado internamente pelo então líder parlamentar da bancada do PSD, Luís Montenegro, e de ter visto sufragada a sua permanência à frente dos destinos do partido, o Dr. Rui Rio, não tem conseguido afirmar-se como fazedor de consensos nem entusiasmar as suas bases nem a maioria dos portugueses.
O episódio das três demissões na distrital do PSD em Leiria veio, mais uma vez, pôr a nu a sua gestão autoritária. Aqueles responsáveis laranjas do distrito não lhe perdoam que se tenha intrometido de forma despudorada na feitura das listas, colocando nomes por cima em desrespeito pelas decisões das bases.
Zé Povinho, que receia as maiorias absolutas – seja de que partidos forem – acha que o Dr. Rui Rio, desta maneira, ainda se arrisca a entregar ao PS a maioria das cadeiras no Parlamento, não lhe restando depois outra alternativa que sair do partido pela porta pequena e deixar os barões a digladiarem-se pela sua sucessão.

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