A Semana do Zé Povinho

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Se 2020 foi o ano da afirmação internacional de João Almeida no ciclismo, com a inesquecível epopeia no Giro d’Italia, o ano de 2021 começa com outra excelente notícia para o desporto caldense: Frederico Silva, que bateu as primeiras bolas nos courts do Parque D. Carlos I, festejou um apuramento inédito para o Open da Austrália e já garantiu, também ele, um lugar na história do desporto nacional. Esta é a primeira vez que o jovem tenista atinge o quadro principal de uma competição do Grand Slam, sendo que ele se tornou, “apenas”, no 11º português a cometer tal proeza. Zé Povinho aplaude mais este feito de um desportista da nossa cidade e regozija-se com o talento dos nossos jovens, que tem vários exemplos de atletas a brilharem em várias modalidades e demonstrando, também, que o desporto vai muito para além do futebol. ■

 

Dar palpites depois do jogo é a forma mais fácil de acertar e Zé Povinho, no meio desta pandemia em que pululam opiniões por todo o lado, não queria ficar com essa responsabilidade. Mas que a votação antecipada não correu muito bem em termos organizativos, especialmente nos locais onde a afluência foi maior, é fácil de constatar. Não havia experiência para a dimensão dos inscritos, apesar de já ter ocorrido uma antecipação nas últimas eleições, centralizadas nas sedes dos círculos eleitorais. A CNE é a vítima útil, para desculpar aqueles que, por razões diversas, não querem mudar o sistema de forma a tornar o processo eleitoral mais eficiente e transparente. Isto apesar de estarmos cientes de eventuais acusações para o voto por correspondência, por exemplo, como aconteceu nos EUA. Zé Povinho espera que em futuras eleições, o processo não se agrave e a CNE não seja novamente responsabilizada. ■

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