No que toca a tratar a bola com os pés parece que os portugueses são mesmo os melhores da Europa. Ainda há ano e meio Cristiano Ronaldo e companhia conquistaram em França o título de campeões da Europa de futebol. E agora, com esse triunfo ainda bem vivo na memória dos portugueses, foi a vez de Ricardinho e companhia reclamarem para si o epíteto de melhor selecção nacional de futsal do velho continente.
É o desporto nacional a dar grandes alegrias ao seu povo de forma continuada e a fazer crescer o orgulho nacional.
É curioso que Portugal seja o melhor da Europa e tenha o melhor jogador do Mundo em simultâneo nestas duas modalidades tão idênticas, mas tão diferentes – o futsal é jogado entre equipas de cinco jogadores, num campo mais pequeno e dentro de um pavilhão. Mas tal não será por acaso. São duas modalidades onde federação, clubes, dirigentes, treinadores e atletas têm investido, cada um destes agentes na sua área específica, e os resultados são um reflexo claro desse investimento.
A mensagem que estas modalidades, assim como outras em que o país tem produzido cada vez mais talentos capazes de afirmar a nível global, é muito clara e deve ser aproveitada por todos os sectores da sociedade: quem se dedica de forma afincada no desenvolvimento do trabalho e no conhecimento, tem o potencial para ser o melhor em tudo o que faz.
Por isso, Zé Povinho não quis deixar passar esta oportunidade de dar os parabéns à selecção nacional de futsal, na pessoa da sua maior referência, o jogador Ricardinho.
Façam favor de se entender, digníssimos autarcas da Câmara das Caldas e ilustríssimos administradores do CHO. Mas façam-no quanto antes, depressa e bem. Porque estes atrasos, estes e.mails perdidos, estas declarações desencontradas já não desculpam nada nem ninguém e até mostram a falta de fibra e a falta de qualidade de quem deveria ter preocupações com a causa pública.
Zé Povinho refere-se à novela do estacionamento atrás do Chafariz das Cinco Bicas que poderia ser aproveitado para autocarros de turismo aos fins-de-semana e feriados. Já passou mais de um ano desde que a Câmara das Caldas aprovou um projecto para aquele local – que continua desaproveitado fora dos dias úteis -, mas que não foi implementado porque, pelos vistos, o município e o CHO não conseguem chegar à fala para se entenderem sobre uma coisa tão óbvia.
Depois do episódio dos mails da Câmara que foram para um endereço desactivado, nove meses depois há um administrador do CHO que diz que não sabe de nada acerca do acordo entre as duas entidades. E por parte da Câmara também parece que não há muito interesse em resolver um assunto que nem sequer representa um investimento elevado e que tem uma utilidade óbvia porque facilita a visita de turistas à cidade aos fins-de-semana.
Ainda por cima o CHO agora não hesitou em contactar a autarquia para adaptar o estacionamento naquela zona devido às obras nas urgências. Pena que não tenham aproveitado para tratar logo dos dois assuntos.
Zé Povinho não pode deixar de verberar as duas entidades – Câmara e CHO – por esta falta de sintonia e sugere que façam uma coisa muito óbvia: marquem uma reunião, debatam o assunto, acertem os pormenores e procedam às modificações necessárias para dar utilidade aquele espaço aos fins-de-semana e feriados. Isto para não falar na amaldiçoada obra de Ferreira da Silva que continua também a aguardar por outros entendimentos.