Dia Nacional do Doente Coronário celebrou-se a 14 de Fevereiro

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Só 8% dos doentes com enfarte fazem reabilitação cardíaca

Reduz a mortalidade e futuras complicações cardiovasculares, melhora a qualidade de vida, aumenta a capacidade física para voltar a ter uma vida ativa e reduz a doença psicológica (ansiedade e depressão) causada pela doença. Ainda assim, só uma pequena minoria de doentes (8%) que sofreram um enfarte realizam reabilitação cardíaca. A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPCardiologia) alerta para a importância desta prática, deixando a certeza: “a reabilitação salva vidas!”
“A reabilitação cardíaca dá os conhecimentos e a motivação necessária para combater a progressão e complicações da doença cardiovascular”, afirma Manuel Carrageta, presidente da FPCardiologia. Este “conjunto de intervenções coordenadas, destinadas a otimizar a capacidade física, psicológica e social do doente, e adicionalmente estabilizar, retardar ou promover a regressão da aterosclerose, reduz a morbilidade e a mortalidade de doentes que sofreram um enfarte do miocárdio, têm insuficiência cardíaca ou foram submetidos a angioplastia ou cirurgia coronária ou valvular”.
É por isso que “a reabilitação cardíaca é uma das intervenções clínicas mais custo-eficazes no tratamento das doenças cardiovasculares, sendo responsabilidade dos clínicos recomendar que todos os doentes elegíveis (com doença coronária, insuficiência cardíaca, etc) participem num programa de reabilitação cardíaca”.

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