VM candidata-se a nove freguesias do concelho das Caldas

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Vítor Marques ladeados pelos candidatos do VM às nove freguesias das Caldas

Movimento, que apoia outro movimento na Foz do Arelho, não apresenta candidatura em Santa Catarina nem A-dos-Francos

Micael Bom (Alvorninha), Ana Rita Leal (Carvalhal Benfeito), José Manuel Paz (Landal), Rui Ventura (Nadadouro), Cláudia Baiana (Salir de Matos), Emanuel Marim (Tornada e Salir do Porto), Nuno Crespo (Vidais), Pedro Brás (Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório) e Nuno Santos (Santo Onofre e Serra do Bouro) são os candidatos pelo movimento Vamos Mudar- VM, às freguesias das Caldas da Rainha. A apresentação teve lugar ao fim da tarde de 3 de setembro, no Céu de Vidro, junto ao Hospital termal que é “onde tudo nasce na nossa cidade”, começou por dizer o presidente do VM, Vítor Marques.

Alguns dos cabeça de lista são simpatizantes ou militantes do PS, mas de acordo com Vítor Marques, os lugares não foram concertados, ao contrário do que aconteceu nas listas para a Câmara e Assembleia Municipal, resultado do acordo de entendimento.

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Na cerimónia, o candidato, e atual presidente da Câmara, destacou o apoio que tem sido dado às freguesias e defendeu a consolidação de uma “visão de equidade de tratamento” em todas as freguesias.

Vítor Marques destacou ainda que as suas listas “cumprem” a lei da paridade, com 44,4% de mulheres, e, numa analogia ao atletismo, considerou que estas eleições não são uma corrida de velocidade, mas de fundo, em que “se formos juntos chegamos mais longe, conseguindo consolidar um trabalho e uma visão para o nosso concelho em que não haja diferenças”.

Vítor Marques chamou ainda a atenção para o facto de “nada estar ganho”, defendendo que têm de ter a “capacidade de juntar à nossa voz outras vozes, desmistificando algumas inverdades ou mesmo mentiras, que são ditas”. Apelou aos candidatos para que não entrem na “confrontação” ou “guerra” política, mas antes apresentem um projeto para os próximos quatro anos. “É claro que temos que mostrar aquilo que fizemos, porque muitos parecem não querer ver, mas o que temos de nos debruçar é para os próximos anos”, nos diversos órgãos autárquicos, realçou.

Aos jornalistas, Vítor Marques explicou que pretenderam dar continuidade às candidaturas às uniões de Freguesia de N. Sra do Pópulo, Coto e S. Gregório, e de Santo Onofre e Serra do Bouro, que no último mandato eram VM, a que se juntaram novos elementos, criando “equipas bastante interessantes, gente com muita experiência de associativismo”, e oriundas dos diversos espetros políticos, “desde o CDS ao PCP”, referiu.

O VM não concorre a Santa Catarina nem a A-dos-Francos, mas também não vai apoiar nenhum dos candidatos nessas freguesias. “Vamos presentar as nossas propostas para as freguesias, enquanto Câmara, até por ter em conta que 80% dos trabalhos que são feitos nas freguesias podem não ser de iniciativa da Câmara, mas são apoiados pela Câmara”, disse, defendendo uma simbiose entre os dois órgãos autárquicos.

Em relação à Foz do Arelho, e ao contrário de há quatro anos, o VM não se candidata e apoia a candidatura do MIFA Mais, encabeçada por Sandra Queiroz.

Vítor Marques lembrou que, neste mandato, não tiveram, “em momento algum, diferenciação no tratamento das freguesias”, independentemente do partido que as ganhou.

Na Foz do Arelho o VM apoia o MIFA, encabeçado por Sandra Queiroz
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