
Construir um espaço de apoio a peregrinos, um forno comunitário nos Vidais ou um miradouro em São Domingos, requalificar a Mata, a Av. Eng. Luís Paiva e Sousa ou a Praça 5 de Outubro, criar um guia turístico sobre a cidade ou electrificar a ciclovia da estrada da Foz foram algumas das ideias apresentadas na Assembleia Participativa realizada no dia 10 de Maio, no auditório da Câmara. Os caldenses poderão votar online, ou presencialmente no dia 11 de Outubro, nos seus projectos preferidos, assim que sejam definidos os finalistas.
Na noite da passada terça-feira realizou-se a Assembleia Participativa no auditório da Câmara. Para a defesa das propostas apareceram sete promotores, tendo ainda sido apresentadas mais duas propostas. No total serão analisadas 22, que passarão depois pela avaliação técnica a fim de seleccionar as finalistas, que irão a votos entre Julho e Outubro.
Para além da apresentação dos projectos, houve momentos de debate de ideias, onde surgiram elogios e críticas à autarquia.
Por exemplo, a divulgação do Orçamento Participativo melhorou com a publicidade na traseira do autocarro Toma e com a entrega de informação junto da conta da água, mas ainda não é suficiente, disse um dos presentes.
O novo sistema de votação (este ano os votantes escolhem as três propostas que mais lhes agradam, atribuindo 3 votos a uma, 2 a outra e 1 à seguinte) foi elogiado, mas o facto de as obras demorarem a concluir foi criticado, porque desacredita a ferramenta que é o Orçamento Participativo.
Há 150 mil euros alocados pela autarquia para as propostas apresentadas através desta forma de participação cívica.
Teresa Serrenho, promotora de um dos projectos, aproveitou a ocasião para dizer que estava “agradada pela sua proposta anterior – inaugurada a 30 de Abril – se ter cumprido e se ter finalizado o processo”. Criticou o facto de a Câmara ter marcado as sessões do Orçamento Participativo e do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Caldas para a mesma hora.
Ana Costa Leal apresentou o projecto de Arnaldo Custódio (que àquela hora estava na sessão do Plano Estratégico) e criticou o sistema de votação porque considera que as pessoas das aldeias que não dominem a Internet não se vão deslocar às Caldas para votar. Comparou o caso das Caldas com a Lourinhã onde uma população menor teve uma mobilização maior logo no primeiro ano em que houve Orçamento Participativo. E, tal como Teresa Serrenho, criticou o facto de as duas sessões – do Orçamento Participativo e do PEDU – serem realizadas à mesma hora.
Hugo Oliveira, vereador da Câmara das Caldas, esclareceu que “houve um lapso” que levou a que as duas sessões fossem marcadas para a mesma hora. “O único OP que está em atraso é o de 2013, os outros estão dentro do prazo”, disse. Informou que todos os projectos de 2014 ficarão concluídos até ao dia 14 de Maio e explicou que os de 2015 estão em fase de adjudicação, estando o das placas bordalianas mais atrasado.
Justificou-se ainda que “todos nós vamos aprendendo com o OP” e que este é “um processo evolutivo”.
O autarca contou que amanhã, sábado, irão visitar as várias obras do OP e que há um projecto do artista plástico Nuno Bettencourt relacionado com as banheiras termais a ser desenvolvido com a União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.






























