O presidente da Câmara de Óbidos declinou o convite de Passos Coelho para realizar naquela vila um Conselho de Ministros extraordinário, alegando que está “zangado” com o governo pela forma como este tem tratado o seu concelho.
A reunião do governo acabaria por se realizar na região Oeste, mas no mosteiro de Alcobaça que acabou por ser assim, pelo menos, uma segunda escolha.
Telmo Faria diz que a gota de água desta zanga com o governo do seu partido foi a recusa do ministro Crato em conceder mais autonomia ao município de Óbidos nas questões da educação e tece críticas ao executivo a quem acusa de, graças à politica fiscal, dizimar a construção civil e a restauração.
Em entrevista à Gazeta das Caldas, o autarca faz um balanço do seus três mandatos e diz que não se recandidata à Câmara de Óbidos porque a lei não o permite. Para o futuro, e agora que Fernando Costa também já não estará na Câmara das Caldas, faz votos de que os dois concelhos vizinhos formem uma “aliança” e sejam uma referência em termos económicos e sociais.
Quanto ao Conselho de Ministros destinado a comemorar os dois anos do actual governo, este decorreu na Sala do Capítulo do mosteiro de Alcobaça, com Paulo Inácio como anfitrião do evento e com um grande mediatismo nacional, embora dele não tenham saído conclusões objectivas. E os ministros, em vez de uma ginja de Óbidos, acabaram por beber uma ginja de Alcobaça.
Telmo Faria recusou Conselho de Ministros em Óbidos que acabou por se realizar em Alcobaça
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