Sampaio da Nóvoa esteve nas Caldas e diz que quer ser um “Presidente de proximidade”

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Gazeta das Caldas

SampaioNovoa&CuradoO candidato à Presidência da República, Sampaio da Nóvoa, esteve nas Caldas da Rainha na manhã do passado domingo, 29 de Novembro, dando assim inicio a uma visita pelo distrito de Leiria, onde viria a inaugurar uma sede de candidatura.
O ex-reitor da Universidade de Lisboa era esperado junto ao Hospital Termal e depois seguiu para a Praça da Fruta, acompanhado por uma comitiva de cerca de 30 pessoas, muitos deles militantes e simpatizantes do PS local e alguns do BE.

Logo que entrou na praça, Sampaio da Nóvoa foi abordado por cidadãos que lhe manifestaram o seu apoio. Enquanto se dirigia para o Quiosque, onde era esperado para uma entrevista para uma rádio local, o candidato a Presidente da República foi cumprimentando os vendedores e perguntando como estava a correr a venda. Nem todos o conheciam, mas isso não intimidou Sampaio da Nóvoa de se apresentar, sempre acompanhado pelo mandatário local, António Curado e vários militantes e simpatizantes, sobretudo do PS, mas também do BE.
Por outro lado houve quem lhe oferecesse uma garrafa de vinho, mel e fruta para provar. Uma visita ao mercado que não é novidade para o candidato que conhece “bastante bem” as Caldas e que por cá tem “muitos e bons amigos”. Nesta altura de pré-campanha para as Presidenciais, que decorrerão a 24 de Janeiro de 2016, vem a esta cidade como tem ido visitar muitas outras por todo o país.  Caso seja eleito Presidente da República, Sampaio da Nóvoa, quer continuar próximo e em contacto com a população. Diz mesmo não se imagina fechado no Palácio de Belém e entende que o responsável máximo pelo país deve exercer a sua função em todo o território nacional. Considera que esta está a ser uma campanha “muito interessante” e com uma mudança muito significativa nos últimos dias, uma vez que a situação política que se criou no pós-eleições e a consolidação deste governo “está a mudar a cabeça das pessoas para as presidenciais”. Entende que agora a atenção começa a ser maior e a campanha está a ganhar mais dinâmica.
“Nota-se uma diferença grande e, sobretudo, que os portugueses percebem que um presidente da República não é uma figura decorativa e pode fazer muita diferença na vida e futuro do país”, disse, destacando que essa consciencialização é muito importante.
Sampaio da Nóvoa defende que o Presidente da República pode ser mais interventivo e ser capaz de “abrir futuro a Portugal, de consolidar iniciativas, projectos e dinâmicas políticas que estão agora a ter lugar em sede da Assembleia da República”. Entende ainda que o Presidente pode ajudar a promover e consolidar um “tempo de viragem” em Portugal ou, por outro lado, ser “alguém que vai voltar ao antigamente, a ser um elemento de alguma perturbação ou de omissão na Presidência da República”,  numa alusão a alguns dos seus  adversários.
Sampaio da Nóvoa quer ser o “garante total” da Constituição no que respeita ao cumprir da Democracia, luta contra as desigualdades, afirmação do Estado Social e criação de um país aberto ao mundo. “Um país que tem futuro dentro de si e não uma espécie de regresso ao de sempre, ao mesmo país medíocre”, sintetizou.
Questionado pela Gazeta das Caldas sobre qual a sua opinião relativamente à passagem do Hospital e património termal para a autarquia, o candidato não quis pronunciar-se sobre temas concretos. No entanto, considera que é importante “ter um território mais igual” e  que todo ele tenha “capacidade de sustentabilidade e  de desenvolvimento, e não apenas nos grandes centros urbanos”.
Depois das Caldas, Sampaio da Nóvoa partiu para Alcobaça e para a Marinha Grande, onde visitou a Feira de Artesanato e Gastronomia. Já em Leiria participou num almoço de apoiantes e inaugurou a sede da candidatura.

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