O vereador socialista Rui Correia manifestou o seu “mais vivo protesto” pela demora insustentável com que tem sido tratado o projecto “Hortas urbanas”, resultante do orçamento participativo de 2013. Estas vão ficar localizadas entre a Estrada da Foz e a zona desportiva da cidade, numa área de intervenção total de cerca de 6 mil metros quadrados, perfazendo o total de 79 talhões, mas ainda não está feita a obra que permite depois a utilização do espaço por parte dos interessados.
Conhecedor do atraso “anómalo” deste processo, o vereador diz que o presidente da Câmara informou o munícipe Carlos Fernandes (proponente do projecto) de que dentro de quatro meses a obra seria colocada na plataforma de concurso público. O prazo, contudo, termina a 11 de Agosto e, de acordo com Rui Correia, o munícipe foi à reunião de Câmara da passada segunda-feira, 27 de Julho, onde lhe foi dito que “esse prazo não será cumprido”.
O vereador socialista caracteriza de “vexatória” a “incapacidade de cumprir a palavra dada ao munícipe” e que “inventar um prazo para calar munícipes é algo que consideramos espúrio”.
Entretanto foi apresentado um novo prazo, mas Rui Correia acredita que não existe “nenhuma razão para considerar que este [Fevereiro de 2016] assumido por este presidente possa vir a cumprir-se”.
Diz ainda que é frequente verem Tinta Ferreira a comprometer-se com “prazos que nunca cumpre”.
O vereador Hugo Oliveira, responsável pelo Orçamento Participativo na autarquia, disse à Gazeta das Caldas que os serviços técnicos lhe transmitiram que o concurso será aberto, no limite, na próxima segunda-feira.
O autarca confirma a data de Fevereiro do próximo ano para a conclusão do projecto das Hortas Urbanas, até porque essa é a “altura das sementeiras”.
Entretanto, já existem várias pessoas inscritas para poderem obter um talhão.
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