Recentrar o papel da autarquia, criar mais proximidade e promover o bem estar dos munícipes são objetivos
“Ao contrário de outros, não dividimos para reinar, procuramos unir e podemos prometer ouvir, decidir e agir”, garantiu o candidato socialista, Paulo Gonçalves, na cerimónia de apresentação da candidatura, que decorreu a 12 de setembro, na Praça da Criatividade, em Óbidos. Perante uma sala cheia, e caso ganhe as eleições, Paulo Gonçalves prometeu recentrar o papel da autarquia, focando-se em serviços que promovam a melhoria da qualidade de vida, nos cuidados de saúde, na cultura, no lazer, na educação e nos equipamentos públicos. “E vamos fazer isso com critério, com transparência, com equidade, com a participação de todos, em partilha, com unidade, sem disputas entre locais ou freguesias”, manifestou.
O candidato do PS falou numa “maneira amigável de fazer política”, com mais proximidade, tentando “renovar a confiança na administração pública, nos políticos, nas juntas e na Câmara Municipal”, acrescentando que todos serão alvo da sua intervenção.
Referindo-se à gestão camarária, entende que esta não tem de dar lucro financeiro, mas antes “promover desenvolvimento”, pelo que o PS quer redistribuir a riqueza que nasce em Óbidos para a comunidade.
Referindo-se ao atual executivo social democrata, disse que este “já demonstrou não conseguir executar os investimentos do futuro, nem sequer resolver os problemas do presente”, comprometendo-se a assegurar o serviço de médicos de família, implementar uma rede de transportes públicos, aprovar mais obras nas freguesias e oferta de habitação a preços controlados. A preservação do património, a construção de infraestruturas de lazer e cultura, o apoio a mais IPSS e instituições culturais desportivas, assim como garantir melhores condições aos bombeiros e às forças de segurança e assegurar um ambiente favorável aos trabalhadores municipais foram outras das promessas socialistas.
Momentos antes, também Pedro Maldonado Freitas, cabeça de lista à Assembleia Municipal, tinha criticado o mandato PSD num concelho que “vive a duas velocidades”.
“É um concelho que tem dinheiro mas não tem ideias nem projetos”, denunciou, acrescentando que chegam ao final do mandato “com um saldo orçamental de 11 milhões mas sem os problemas resolvidos”. Na cerimónia, onde participaram os deputados Eurico Brilhante Dias e Catarina Louro, foram apresentadas as listas do PS aos vários órgãos e homenageados autarcas socialistas que se notabilizaram no concelho.































