O professor de Filosofia Carlos Carujo será o candidato pelo Bloco de Esquerda (BE) à Câmara municipal das Caldas da Rainha, nas próximas eleições autárquicas.
O docente, de 39 anos, foi dirigente estudantil e sindical, delegado sindical e membro da Comissão de Professores Contratados e Desempregados do Sindicato de Professores da Grande Lisboa. Foi também membro da comissão promotora do Movimento Escola Pública e membro da Assembleia de Freguesia de Queluz. Residiu na Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo e reside actualmente na Freguesia do Nadadouro.
O candidato à Assembleia Municipal será Lino Romão, que já assumiu as funções de deputado municipal na actual legislatura em substituição do colega Fernando Rocha.
A apresentação das candidaturas será feita na próxima segunda-feira, pelas 18h30, na Pastelaria Machado, situada na Rua de Camões, junto ao Parque D. Carlos I. A iniciativa contará com a participação da coordenadora nacional do BE, Catarina Martins.
Nesta apresentação será ainda apresentado o manifesto do BE, assente nas premissas de participação e solidariedade e onde defendem que é “tempo de reinventar a democracia local contra a crise”, criando um plano de emergência social.
Comprometem-se a defender os serviços públicos de proximidade e recusam “cedências à lógica da betonização fácil, e da suburbanização ou à resignação a uma regeneração cosmética do centro histórico”.
São favoráveis à descentralização de competências e à valorização das freguesias, assim como ao reforço das competências da Assembleia Municipal e o seu funcionamento descentralizado pelo concelho.
A candidatura do Bloco de Esquerda promete combater as desigualdades entre freguesias rurais e urbanas, subúrbios e centro, e quer estar ao “lado dos mais desprotegidos idosos e as crianças, os peões, os mais pobres, em nome da coesão e da justiça social no município”.
No documento, os bloquistas lembram que no último mandato têm-se batido na Assembleia Municipal pela necessidade de dragagem permanente da Lagoa de Óbidos e de um plano para a sua revitalização, a manutenção de um hospital de qualidade nas Caldas da Rainha e a requalificação da Linha do Oeste.
Têm também defendido a recuperação dos pavilhões do Parque, a dinamização do termalismo, a defesa da escola pública e a dinamização e aprofundamento da democracia participativa, nomeadamente através do orçamento participativo e do referendo local à extinção de freguesias. Os bloquistas têm ainda pugnado pela defesa e afirmação da identidade local e da agricultura regional e pelo pagamento dos livros escolares, por parte da autarquia, aos alunos do ensino obrigatório que frequentam as escolas públicas do concelho.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt
































Aguardo sua resposta. O Sr Prof. foi.me indicado pelo nosso comum amigo Fernando Moreira
Cumps
Virgílio mAmaral