A Assembleia da República aprovou no passado dia 16 de Setembro um voto de pesar pela morte de José Gonçalves Sapinho, que no passado dia 9 sucumbiu a uma doença pulmonar que o afectava há anos.
O manifesto foi levado ao Parlamento por iniciativa da bancada parlamentar do PSD, que salientaram o contributo de Gonçalves Sapinho para o Externato Cooperativo de Benedita, a sua passagem pelo Parlamento, a sua actividade social e cívica, o seu papel na fundação da Associação Nacional de Freguesia e a sua vida autárquica. Um texto lido pelo secretário da mesa da Assembleia da República, Duarte Pacheco, num momento que depressa foi partilhado pelas redes sociais e no qual se ressalva “a firmeza das suas convicções políticas e um forte empenhamento na construção de um Portugal democrático e solidário” e “a ambição que sempre colocou nas causas da sua vida”.
Mas quem acompanhou as cerimónias fúnebres de Gonçalves Sapinho não pôde deixar de estranhar o texto elaborado pelos deputados do PSD. É que algumas das frases desta “sentida homenagem” da Assembleia da República foram copiadas da homenagem feita ao falecido pelos professores, funcionários, alunos e direcção do Externato Cooperativo da Benedita e do Instituto Nossa Senhora da Encarnação.
O voto de pesar foi aprovado por unanimidade, na presença de familiares do antigo presidente da Câmara de Alcobaça, representantes do PSD e JSD concelhios. À votação seguiu-se um minuto de silêncio. O Governo associou-se à manifestação de pesar, representado pela secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais.






























