Nova administração do CHO já tomou posse e partidos dizem que a anterior não deixa saudades

Assumiu a direcção do CHO no dia 1 de Fevereiro o novo Conselho de Administração, presidido por Ana Paula Harfouche (ao centro na fotografia). Tal como a Gazeta das Caldas noticiou em primeira mão, dele fazem ainda parte também Lurdes Ponciano (enfermeira directora), que pertence ao hospital de Torres Vedras, António Curado (chefe do serviço de Gastroenterologia), Filomena Cabeça (farmacêutica do CHO) e Idálio Lourenço.
Desde a tomada de posse a nova equipa tem contactado com todos os serviços dos três hospitais (Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche), havendo uma grande expectativa sobre as medidas a tomar à luz da nova estratégia governamental para a Saúde.
A substituição da administração do CHO foi acolhida com algum alívio e satisfação, tanto pela Comissão Política do CDS, como pelos vereadores do PS, que divulgaram poucas horas depois de ser conhecida, dois comunicados bem expressivos.
O  CDS-PP manifesta “o seu agrado por estar de saída um Conselho de Administração que tantos prejuízos causou à região, à cidade, aos caldenses e ao município em geral”. E conclui com uma saudação ao “novo Conselho de Administração e em particular os “caldenses” Drª Filomena Cabeça e o Dr. António Curado, o maior sucesso, cientes de que o seu sucesso, sê-lo-á também da região e dos caldenses em particular”.
Por seu lado os vereadores socialistas na Câmara consideram que o anterior “Conselho de Administração, representado na pessoa do seu presidente, nunca esteve à altura do desafio que lhe foi colocado. Manteve-se sempre de costas voltadas para a comunidade caldense, chegando ao ponto de a vilipendiar publicamente, simulando uma propensão de diálogo, que se revelou postiça, inútil e que desrespeitou continuadamente todos os intervenientes.”
Acrescentam ainda que responsabilizam aquele “Conselho de Administração e o seu presidente por todo o incomensurável dano, resultante de uma gestão medíocre, mesquinha, forasteira que nunca soube compreender as oportunidades que tinha nas mãos”, reeiterando que “deixa em herança uma enorme responsabilidade ao novo Conselho de Administração: qualquer que ele seja, dele se espera uma conduta diametralmente oposta ao anterior”.