Municípios querem criar um Laboratório do Oeste

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IMG_3952Está a ser discutida a criação de um observatório do Oeste por parte da Comunidade Intermunicipal. Trata-se de um estrutura que pretende reunir e tratar indicadores sócio-económicos de toda a região.

O presidente da comunidade intermunicipal, Carlos Miguel, afirmou que o futuro Observatório, a concretizar-se, se “enquadra no que for a estratégia municipal face ao próximo quadro comunitário de apoio, que é algo que falta o governo definir”. Ou seja, o Observatório só avança se houver financiamento comunitário.
A apresentação deste projecto inter-municipal foi feito no mesmo dia em que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apresentou nas Caldas, aos autarcas oestinos, o seu Banco de Inovação Social.
António Carneiro Jacinto, director de Departamento de Empreendedorismo e Economia Social da Santa Casa explicou que este é um banco de ideias, embora possa financiar algumas despesas de projectos e que se desdobra em três programas de apoio: o INOVA (educação e cidadania), o PAES (criação de micro empresas) e o UAW (programa piloto inter-geracional).
Na reunião da OesteCIM discutiu-se o apoio à rede Oeste Empreendedor, já em marcha. A dado momento, o presidente da Câmara de Peniche, António José Correia, levantou a hipótese de o BIS apoiar o Observatório, no que não foi bem acolhido por parte do seus colegas e, sobretudo, pelo presidente da OesteCIM, Carlos Miguel, que, no final da reunião diria aos jornalistas que aquele projecto “não tem, nem nunca teve, nada a ver com a Santa Casa da Misericórdia”.
A reunião da comunidade intermunicipal decorreu à porta fechada e sem conferência de imprensa, mas no final António Jacinto revelou à comunicação social que levava um documento acerca do Observatório do Oeste para analisar com os seus colegas em Lisboa.
Daqui para a frente as autarquias e o Banco de Inovação Social irão, bilateralmente, discutir possíveis parcerias. “Ficou definido que vamos cooperar, seja com a Comunidade Intermunicipal, seja com o Observatório, caso ele seja criado, e vamos cooperar com as Câmaras que mostrarem o seu interesse” afirmou o representante do BIS.
O presidente desta comunidade de municípios, Carlos Miguel (também presidente da Câmara de Torres Vedras) mostrou-se evasivo quando instado a comentar esta reunião. No entanto, fez questão de frisar que a decisão de cooperar com o BIS é da parte da cada autarquia, sendo uma decisão individual e não do conjunto dos municípios.
Nesta reunião estiveram presentes todos os presidentes de Câmara dos 12 municípios.

 

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