A ministra da Saúde, Ana Jorge, reafirmou a 7 de Setembro, em reunião com os autarcas do Oeste, a decisão de ampliar o Hospital das Caldas. É que os custos da construção de um edifício de raiz poderiam ascender aos 100 milhões de euros, enquanto que a renovação do edifício já existente e sua ampliação custam 60 milhões.
O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa disse à Gazeta das Caldas que veio conformado com a decisão, mas não satisfeito, já que preferia a construção de um equipamento de raiz nas proximidades do Cencal. Contudo reconhece que a ampliação será mais célere e barata e teve a garantia da ministra de que o edifício “terá as mesmas condições do que um novo equipamento”.
A maior novidade deste encontro prende-se com a decisão da construção de novas instalações para o Hospital de Alcobaça que poderá ser construído em terreno cedido pela autarquia. Esta unidade terá capacidade para 60 camas e vai manter as valências existentes no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira. “Há uma possibilidade fortíssima da nova unidade ficar nos terrenos do MercoAlcobaça”, disse Paulo Inácio, presidente da Câmara.
Em relação a Peniche vai manter-se o serviço de urgência básico e as valências já existentes. O presidente da autarquia, António José Correia, aproveitou ainda a reunião para denunciar que no seu concelho 27% da população não tem médico de família.
Carlos Lourenço, presidente da OesteCim, veio satisfeito desta reunião por considerar que “há uma vontade enorme de arrancar com estes projectos previstos no plano de compensação para o Oeste”, conforme disse ao nosso jornal. O autarca não poupou elogios ao Ministério da Saúde que considera ser o que mais tem dialogado e trabalhado com os autarcas oestinos.






























