Marcelo Rebelo de Sousa recebido por banho de multidão nas Caldas

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Gazeta das Caldas

FotoPRIMEIRACEERDLO candidato Marcelo Rebelo de Sousa teve, nas Caldas, ao final da manhã de 15 de Janeiro, a primeira grande arruada da sua campanha. Centenas de pessoas esperavam-no junto à Praça da Fruta e com ele seguiram pela Rua das Montras, incentivando-o a ganhar as eleições logo na primeira volta. O “professor Marcelo” distribuiu abraços e beijos e teve ainda tempo para tirar fotos tipo passe numa das lojas de comércio tradicional da cidade.
Antes, visitou o Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor, onde tomou contacto com o trabalho ali realizado e que caracterizou de “excepcional”.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou à Praça da Fruta perto do meio-dia e encontrou uma multidão à espera. Autarcas das Caldas e de Óbidos, o histórico centrista Narana Coissoró e muitos anónimos que não quiseram perder a oportunidade de cumprimentar pessoalmente o candidato. Começou logo por receber um pacote de beijinhos das Caldas, mais à frente uma laranja e, pelo meio, ainda se inteirou da variedade de flores que uma das vendedoras tinha expostas na sua banca. “Tem que ganhar à primeira volta”, diziam-lhe. “Tem que ser”, respondia o candidato.
Mas a prevista visita pelo mercado acabou por ser alterada rumo à Rua das Montras porque as dezenas de apoiantes e os jornalistas que acompanhavam a campanha não conseguiam passar entre as bancas e tendas da Praça da Fruta.
Já na Rua das Montras, Marcelo Rebelo de Sousa foi distribuindo beijos e abraços por todos quantos dele se conseguiam aproximar e, a custo, lá conseguiu chegar ao cruzamento da Rua Heróis da Grande Guerra. Sem seguranças nem guarda-costas, valeu-lhe o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, e outros elementos da comitiva que iam abrindo alas para a passagem do visitante que, pelo caminho até foi encontrando apoiantes com um autocolante ao peito: “Marcelo é fixe”. Na Foto Franco aproveitou o facto das funcionárias estarem à porta para lhes perguntar quanto tempo demorava tirar uma foto tipo passe. “É rápido”, responderam-lhe, enquanto Marcelo já entrava pelo estabelecimento adentro para tirar a fotografia, que lhe haveria depois de ser entregue no final da visita às Caldas. No entretanto ainda foi à Venézia para beber uma água e comer um bolo (acompanhados da respectiva factura).
Marcelo Rebelo de Sousa não estava à espera de ver tanta gente nas Caldas e confessou não ser este o seu tipo de campanha. “Mas é agradável”, reconheceu.
O dia de campanha começou com uma visita ao centro de integração profissional do CEERDL, de modo a mostrar o investimento feito em formação profissional, empregabilidade e emprego apoiado. “Queremos que se veja que a multideficiência tem condição de fazer uma participação activa na comunidade e na economia do país”, disse Maria João Domingos, presidente da direcção daquela instituição, dando como exemplo a empresa Frutas Classe que já deu emprego a 35 dos seus utentes.
De visita à aula de leitura e expressão oral, Marcelo Rebelo de Sousa pediu para lhe contarem a lenda das Caldas. Eduardo Capinha acedeu ao convite e teve o elogio do professor: “que bem que a contou, muito certinha!”.
A trabalhar na instituição há 30 anos, o formador de serralharia, Alberto Monteiro, explicou que os jovens saem dali com dupla certificação, ao nível do 9º ano. “Não andamos a brincar. Se o jovem tiver vontade de aprender, normalmente aprende, se não tiver não é fácil”, reconhece.
Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se “impressionado” com a escolha feita por Alberto Monteiro há três décadas, ao ir trabalhar com pessoas portadoras de deficiência mental e o facto deste ser um pedagogo e de ter mudado a sua ideia acerca dos formandos, deixando de os “ver como cidadãos de primeira e de segunda”.
Conhecedor da realidade termal caldense, Marcelo Rebelo de Sousa disse aos jornalistas que cabe ao governo governar e que não o quer influenciar, mas defendeu que não se pode perder muito tempo, “senão degradam-se as instalações, as estruturas e perde-se História”. E prosseguiu: “tem que ser a intervenção do Estado, não pode ser só a autarquia para resolver a situação do hospital”, disse à comunicação social local.

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