Luís Gomes encabeça candidatura do Chega à Câmara das Caldas

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Caldense encabeça candidatura do Chega que tem por lema “Respeitar as Caldas!”

Uma semana depois de ter entregue o cartão de militante do PSD, com fortes críticas ao candidato da AD, Luís Gomes anunciou a sua candidatura, como independente, pelo Chega, à Câmara das Caldas. À Gazeta das Caldas, explicou que este partido, a “nível ideológico tem uma estrutura neoliberal, como o PSD”, defendendo menos Estado e mais iniciativa privada.
Saúde, segurança, limpeza e uma gestão eficiente são as prioridades da sua candidatura. “As pessoas conhecem-me por uma gestão eficiente, feita na ACCCRO, em que consegui apresentar resultados, com trabalho feito”, disse, assumindo que ao saber-se gerir os recursos humanos, “com o menos pode fazer-se muito mais”.
A concelhia justifica que a escolha do candidato resulta de uma “profunda reflexão estratégica sobre o futuro do concelho e da necessidade de apresentar uma candidatura com capacidade, coragem e ligação genuína às Caldas da Rainha”. Tendo por lema “Respeitar as Caldas!”, propõem-se a devolver a “confiança, a dignidade e a exigência” aos caldenses, priorizando os problemas do concelho, “sem receios nem compromissos com os jogos partidários do passado”.
O caldense Luís Gomes, que está a terminar o seu último mandato como presidente da ACCCRO, é funcionário do IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, e possui formação académica em Administração Pública e Políticas do Território, o que lhe confere “uma visão técnica e prática sobre os desafios da gestão municipal”. Ainda de acordo com a concelhia do Chega, Luís Gomes conhece bem a realidade das freguesias e do mundo rural.

“Justiça” no saneamento
A defesa do Hospital das Caldas, exigindo uma “resposta séria, sem malabarismos de bastidores”, a segurança, com reforço da presença policial, videovigilância, iluminação e controlo de zonas de risco e a limpeza da cidade e das freguesias, são algumas das propostas da candidatura. Para além disso, o Chega defende ainda “a justiça” no saneamento, denunciando a cobrança de taxas abusivas a munícipes que não têm acesso à rede pública e o aumento “injustificado” das faturas de água e esgotos.
A candidatura compromete-se ainda com a atração de investimento e fixação de empresas, a criação de turismo com identidade local, centrado no termalismo, património e cultura, a valorização da agricultura, do mundo rural e do ambiente e uma gestão municipal “competente, rigorosa e próxima dos cidadãos, baseada em resultados e não em promessas”.
“Com Luís Filipe Gomes, não haverá águas mornas. Caldas da Rainha merece respeito, e isso começa por ouvir as pessoas e resolver aquilo que foi ignorado durante anos”, avança a concelhia. E acrescenta: Luís Gomes “apresenta-se como independente, com liberdade para agir, falar e decidir sem amarras nem interesses instalados”.
A encabeçar a lista à Assembleia Municipal, está o gestor e docente universitário Miguel Matos Chaves, que foi diretor-geral da Secla. O também formador de quadros e autor, já foi dirigente da Sociedade de Geografia de Lisboa, da APICER e dos Alumni de Estudos Europeus. “A sua entrada nesta candidatura assegura à Assembleia Municipal uma visão exigente, estratégica e enraizada na história e nos valores de Caldas da Rainha”, refere a concelhia, acrescentando que a esta candidatura representa uma “rutura clara com o marasmo instalado”. ■

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