O advogado caldense, de 41 anos, Luís Patacho é o candidato do PS à Câmara das Caldas nas próximas eleições autárquicas, a realizar em 2017. O anúncio foi feito pela concelhia socialista, que ainda não tem data para a sua apresentação pública.
O ex-presidente da concelhia do PS das Caldas é o segundo candidato a ser conhecido, depois do actual presidente da Câmara, Tinta Ferreira, já ter tornado pública a sua recandidatura.
O advogado caldense Luís Patacho é o candidato do PS à Câmara das Caldas. Com 41 anos, casado e com dois filhos, milita no PS há 20 anos, tendo já desempenhado várias funções, como a presidência da comissão política caldense.
A decisão desta candidatura foi tomada pela comissão política concelhia a 10 de Novembro e será apresentada publicamente em data ainda a anunciar. Em comunicado, o PS Caldas revela que esta poderá constituir um factor de “esperança num futuro promissor” para o desenvolvimento sustentável do concelho e que querem envolver todos os caldenses.
À Gazeta das Caldas Luís Patacho disse que reage a esta eleição com “sentido de responsabilidade e de dever”, encarando a candidatura com “convicção e entusiasmo” em torno da construção de um projecto alternativo para o concelho.
De entre as prioridades para as Caldas, destaca o trabalho “necessário e urgente” que tem que ser feito em torno de um plano de desenvolvimento estratégico. Este deverá, no seu entender, ser centrado nas dimensões do termalismo, saúde, ambiente, políticas locais de solidariedade social, apoio à competitividade das empresas do concelho e do apoio à agricultura. “Acima de tudo é necessário implementar uma política para o concelho que tenha em linha de conta o longo prazo e que possua uma visão do todo”, defende o candidato socialista.
Luís Patacho considera que as soluções a gerar para estes sectores não podem continuar a ser desenvolvidas de forma casuística, mas ter em conta uma perspectiva mais global e um enquadramento adequado à totalidade do concelho.
O termalismo, saúde e bem-estar, deverá ser um dos eixos centrais do plano para o desenvolvimento estratégico, com “forte impacto nas suas vertentes: económica, turística, cultural e de lazer”. E será a partir daí que os socialistas querem fazer o planeamento das Caldas, mas numa perspectiva intermunicipal, com os concelhos vizinhos, “potenciando e articulando as mais-valias de cada um deles em proveito de todos”, revela.
Também o ambiente é “indispensável” para a sustentabilidade do concelho, considera o candidato, acrescentando que as Caldas tem no seu património natural uma das suas maiores riquezas.
“Para termos termalismo de excelência é necessária uma preservação ambiental cuidada e requalificar urgentemente e de uma vez por todas as linhas de águas urbanas que se encontram poluídas”, diz, criticando a Câmara por ainda não ter conseguido encontrar uma solução para este problema.
As políticas públicas de solidariedade social, nomeadamente no combate à pobreza e no apoio à juventude e à terceira idade, também estão entre as prioridades, com criação de estímulos e novas medidas de intervenção social, e reforçando a dotação orçamental para este sector.
O candidato defende ainda a construção de um programa de apoio à competitividade do sector empresarial e um maior investimento na agricultura do concelho.
Luís Patacho é o segundo candidato a ser conhecido, nas Caldas da Rainha, para as próximas autárquicas, depois do actual presidente da Câmara, Tinta Ferreira, já ter tornado pública a sua recandidatura.
Desta forma morre algo que nunca terá chegado a nascer: a ideia de alguns partidos da oposição constituírem uma candidatura única para fazer frente ao longo domínio do PSD nas Caldas da Rainha.






























