Verbas para a Lagoa aguardam aprovação de Vítor Gaspar

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Notícias das Caldas Existe dinheiro para a realização de uma intervenção de fundo na Lagoa de Óbidos, mas este aguarda a aprovação do Ministério das Finanças. Esta informação foi dada pelo secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, à deputada da Assembleia de República, Maria da Conceição Pereira, ao presidente da Câmara, Fernando Costa, e ao presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, Fernando Horta, numa reunião que decorreu no passado dia 19 de Março, em Lisboa.
“Se tudo correr bem, em 2014 teremos o início das grandes dragagens”, disse Maria da Conceição Pereira à Gazeta das Caldas, garantindo que irão continuar a acompanhar o assunto “de forma muito intensa”.
O ano passado foi realizada uma dragagem de emergência, de 350 mil metros cúbicos de areia, que reposicionou o canal de ligação da lagoa ao mar. No entanto, e de acordo com o presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, a aberta tem vindo a deslocar-se para norte, pelo que chamou a atenção do governante para a necessidade de ter que se “intervir de emergência se ela continuar nesta deriva”.

Na sua opinião, esta deslocação não pára sem dragagens, realçando que na intervenção de emergência foi aberto apenas o canal norte (ao longo de cerca de dois quilómetros entre a aberta e o corpo da lagoa). Mas essa intervenção deixou intocável o canal sul que se encontra “completamente assoreado e levando a que a força das marés pressione muito a aberta para norte”.
Os autarcas lembraram ainda que a comissão de acompanhamento, então coordenada pelo Governo Civil de Leiria, deixou de funcionar com a extinção daquele organismo, e defenderam a importância de um diálogo entre as autarquias e os representantes do governo. “Ficou desde logo o compromisso do secretário de Estado ouvir brevemente a CCDR e reunir os parceiros que já faziam parte da comissão”, disse a deputada.
Relativamente aos bares no cais da Foz do Arelho, que arderam em Agosto de 2011, Paulo Lemos mostrou a disponibilidade do Ministério do Ambiente em resolver a situação, mas tal terá de ser feito em parceria com a autarquia caldense.
“A grande questão é que não podemos descansar, as coisas já são lentas e se pararmos de pressionar ficam nas calendas”, afirmou Fernando Horta, acrescentando que a oportunidade de avançar com as intervenções é agora, pois tanto a ministra do Ambiente, Assunção Cristas, como o secretário de Estado, Paulo Lemos, conhecem bem a região e estes problemas.

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