“Até os muros se tornarem livres” é a moção apresentada por Isabel Alves Pinto, candidata à liderança da Concelhia das Caldas do PS, apresentada publicamente no CCC, no passado dia 17 de Janeiro, numa iniciativa que juntou vários históricos do partido a nível local. Caso vença as eleições, a advogada e investigadora, quer um partido mais unido e com a participação de todos no debate político.
O mandatário, João Soares, considera que a candidata que apoia representa um “refrescamento” na Concelhia caldense
Isabel Alves Pinto candidata-se à presidência da Concelhia das Caldas da Rainha do PS assumindo-se em ruptura com a actual estrutura e a inexistência de um projecto político. Na moção que apresentou, a advogada e investigadora propõe-se a fazer crescer o partido nas Caldas e a colocar o concelho no mapa.
Entre os principais projectos estão a candidatura do Parque D. Carlos I, juntamente com o Museu José Malhoa e a Casa dos Barcos, a Património Mundial da Humanidade, bem como a criação de comissões de trabalho temáticas com o objectivo de encontrarem propostas de desenvolvimento para o concelho. Mas isabel Alves Pinto quer ir mais longe e, à semelhança dos “Estados Gerais do Partido Socialista”, pretende criar os “Estados Gerais de Caldas da Rainha”, com o propósito de “envolver toda a comunidade na procura das melhores soluções para cada situação concreta”, explicou.
A candidata quer dar voz a todos os militantes, defendendo uma democracia participativa. Outro dos objectivos passa pela abertura da sede concelhia, que deverá também estar voltada para os militantes e para a comunidade. Para isso pretende estabelecer parcerias com as escolas para organizar palestras aos estabelecimentos de ensino e, por outro lado, convidar os jovens a participar nos eventos realizados naquele espaço do partido.
Pretende atrair novos elementos e recuperar os militantes que, ao longo do tempo se foram afastando. Para isso, conta já com vários voluntários que se disponibilizaram a acompanhá-la em acções de comunicação pelas 12 freguesias. A criação de um coro socialista e de secções políticas em todas as freguesias são outras das propostas.
Caso vença a eleição do próximo dia 31 de Janeiro, a candidata pretende começar imediatamente a preparar as eleições autárquicas. A candidata considera que para as vencer é preciso encontrar o candidato certo e até tem um nome de eleição, o do seu mandatário, João Soares, que desde logo rejeitou o “convite” público. Isabel Alves Pinto realça que todos se podem apresentar como candidatos a candidato e que depois serão escolhidos pelos militantes, em votação.
Mandatário por razões afectivas às Caldas
São razões afectivas com as Caldas, em particular com a freguesia da Foz do Arelho, que movem o mandatário desta candidatura, o ex-ministro da Cultura, João Soares. Para além disso, o político confessou-se também um “apaixonado da família Maldonado Freitas”, que conhece “desde os tempos do avô do Tó” [António Maldonado Freitas], que conheceu “muito bem na Farmácia Freitas e no café Central”, onde fez questão de regressar. João Soares considera que a candidata que apoia representa um “refrescamento” na Concelhia caldense e aproveitou a ocasião para manifestar a sua tristeza pelo facto de o PS nunca ter conseguido a Câmara.






























