Inaugurada sede de candidatura de André Ventura nas Caldas

0
1390
Os responsáveis Bernardo Alonso, Luís Paulo Fernandes e Edmundo Carvalho

A inauguração da sede das Caldas da Rainha de apoio à candidatura de André Ventura estava prevista para as 21h00 de 6 de janeiro, mas acabaria por atrasar meia-hora, para os militantes poderem assistir, ao debate televisivo entre o candidato que apoiam e Marcelo Rebelo de Sousa. Entre os militantes e simpatizantes presentes no nº 7 da Rua de Badajoz, na Cidade Nova, estavam o mandatário distrital, Luís Paulo Fernandes e o mandatário concelhio, Bernardo Alonso. Esta é a primeira, e até agora única sede de campanha do candidato apoiado pelo Chega! no distrito de Leiria e, de acordo com o mandatário concelhio, é um local onde se irão encontrar para estabelecer estratégias para a campanha.
“É como se fosse um quartel general para todas as ações que daqui para a frente iremos fazer”, disse Bernardo Alonso, dando nota que muitas das iniciativas estão limitadas pela pandemia, mas que ainda assim pretendem fazer uma arruada, uma ação de rua pela cidade e um jantar comício.
As contingências levam à necessidade de criar uma nova forma de fazer política e chegar às pessoas. “Temos de nos reinventar, dentro do pouco tempo que existe e dos recursos financeiros e humanos que temos, e tentar fazer a campanha o melhor possível” resumiu.
A estrutura caldense está a preparar-se a nível interno “para as lutas políticas que aí vêm”, desde logo com a criação da concelhia caldense, prevista para o final do mês e que será presidida por Edmundo Carvalho. Atualmente, o Chega! conta com cerca de 80 militantes no concelho e a ideia é crescer, mas em termos qualitativos. As pessoas têm de acrescentar algo ao partido”, referiu Bernardo Alonso, também ele um militante recente.
Diz que aceitou o cargo de mandatário desta candidatura por considerar que é “preciso alguma coragem para ser-se de direita e assumir-se de direita” e querer “desmistificar alguns estereótipos que se colocam ao partido”. Assume que quer fazer política “pela positiva e pela decência” e que não se revê em comportamentos que “querem colar ao partido, como os de racismo ou xenofobia”.
Sociólogo de formação, Bernardo Alonso, não se revê na situação económico-social atual nem numa sociedade que está a ser construída em cima do politicamente correto. “Considero-me uma pessoa conservadora, mas não podemos olhar para um conservadorismo como uma situação arcaica e não virada para o futuro”, disse o militante que acredita que “as coisas têm de ser feitas pela decência, pela positiva e pelo respeito do próximo”.

- publicidade -