
“A requalificação da linha ferroviária do Oeste é uma necessidade urgente para o desenvolvimento da região e para a melhoria da qualidade de vida das suas populações”, lia-se num panfleto que vários militantes comunistas distribuíram, ao fim da tarde de sexta-feira, na estação dos comboios das Caldas.
A acção não é nova, é antes a “continuação de uma luta persistente” que a direcção regional de Leiria do PCP desencadeou para que sejam obtidos melhoramentos no transporte ferroviário.
“É um instrumento indispensável para o bem-estar das populações”, disse José Raposo, membro da direcção regional de Leiria do PCP, adiantando que a necessidade de investimento é absoluta.
Os comunistas defendem uma aposta forte na ferrovia, sobretudo numa situação de crise económica em que as populações precisam cada vez mais de se socorrer dos transportes colectivos. “Vemos todos os dias o transporte rodoviário colectivo a levar cada vez mais gente, sobretudo desta região para Lisboa, e como o país é altamente deficitário do ponto de vista energético, faria muito mais sentido utilizar a energia eléctrica [no transporte ferroviário] e menos os combustíveis fósseis”, referiu o dirigente comunista.
Mas para que tal possa acontecer, é preciso que os comboios se tornem mais apelativos e haja melhores horários e estruturas de apoio, tornando-se assim um real concorrente aos autocarros.
Na Assembleia da Republica, na discussão dos Orçamentos de Estado para 2010 e 2011, o PCP propôs o reforço de verbas para as obras de requalificação da Linha do Oeste, para que o projecto fosse viabilizado de imediato. Mas estas propostas viriam a ser chumbadas pelo PS, PSD e CDS/PP.
Em fase de preparação para a campanha eleitoral, os comunistas garantem que a modernização da Linha do Oeste continuará a ser uma das suas bandeiras a nível do distrito.






























