Na noite de 15 de Setembro teve lugar na Junta de Alfeizerão, a última Assembleia de Freguesia deste mandato. A sessão começou mais tarde devido ao atraso por parte de alguns elementos da Assembleia e do seu presidente Leonel Ribeiro, que se justificou por motivos profissionais. De salientar pela positiva o número de fregueses presentes, considerado o maior nestes últimos quatro anos, o que foi saudado por todos os autarcas. Assim, a ordem de trabalhos foi alterada, sendo dada, em primeiro lugar, a palavra ao público.
Mota Pedro referiu o atraso da obra do Centro Escolar, das reparações no mercado e do Bairro Social, na pintura do edifício da Junta, no arranjo do semáforo à entrada de Alfeizerão (lado norte), que há meses está inactivo. Citou o facto de a Quinta do Vale da Cela estar abandonada e poder ser aberta à população para diversas actividades. Também o largo da Pousada com uma vista espectacular não está aproveitado. “Os problemas arrastam-se e é estranho que as pessoas que fazem parte da autarquia nada façam em prol da sua terra”, disse.
O munícipe propôs que a feira mensal fosse transferida para uma zona da Quinta do Vale da Cela, a fim de libertar o espaço onde a mesma se realiza.
Por sua vez, Jorge Capinha chamou a atenção do executivo para um buraco existente na estrada do Casal do Amaro. Tem sido colocado alcatrão em cima de areia e isso nada resolve, pelo que tem de haver uma intervenção mais profunda.
Já José Manuel Neto falou sobre a Fonte Velha na zona do Relêgo. É uma fonte do tempo dos Frades e está abandonada. Apontou a situação caótica dos candeeiros da Praça Prof. Joaquim A. Santos e a falta de manutenção dos jardins.
Luís Pedro pediu para que a ponte dos Sapeiros seja reparada, porque está em muito mau estado.
Vogais deixam recados
João Paulo Bento aconselhou os serviços da Junta a fazerem uma vistoria pela freguesia, relativamente às valetas e sarjetas, devido ao Inverno que se aproxima para evitar possíveis problemas.
Nuno Sousa citou o caso das passadeiras para peões que deviam ser pintadas junto aos postes de iluminação para melhor visibilidade dos peões e condutores.
Pedro Pessoa denunciou a falta de pessoal no quadro da Junta.
Respondendo às intervenções, o presidente da Junta de Freguesia, Leonel Ribeiro (que vai recandidatar-se a um novo mandato), começou por dar a conhecer os trabalhos efectuados no último trimestre e esclareceu que a manutenção dos jardins é feita pela Junta.
O autarca acrescentou ainda que tem “os candeeiros da praça realmente estão velhos. Veremos se haverá uma solução para breve. A luz para a Rua Manuel Ramos Vizoso, em frente à Misericórdia, vai aparecer brevemente. Os postes estão a ser colocados. Sobre outras obras posso adiantar que há muita coisa preparada para avançar. Será o maior investimento em infra-estruturas após o 25 de Abril, em Alfeizerão”.
Leonel Ribeiro revelou que a verba concedida pela Câmara destinada à construção de sanitários no cemitério local (50 mil euros) foi desviada para o alargamento do cemitério do Valado de Santa Quitéria, por se tratar de uma obra de maior prioridade. A obra em Alfeizerão será feita mais tarde.
O Centro Escolar deverá finalmente avançar: o projecto, no valor de dois milhões de euros, já foi aprovado em Assembleia Municipal e agora só é preciso aguardar pelo visto do Tribunal de Contas.
Quanto aos semáforos à entrada da vila continuam inactivos, porque a Câmara e a Companhia de Seguros ainda não chegaram a um acordo. Estes semáforos foram danificados devido a um acidente provocado por um carro ligeiro.
No que respeita à feira mensal, o presidente da Junta acha que o espaço existente é suficiente, mas tem de haver uma melhor arrumação dos feirantes.
Relativamente à falta de pessoal, adiantou que há funcionário com baixa médica, mas que vai haver um novo elemento ao abrigo de um protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Sobre a Fonte Velha disse que vão recuperar o muro, limpar o espaço à sua volta e dar a reparação possível.
Quanto à Extensão de Saúde, depois da manifestação feita no ano passado, houve uma melhoria, mas entretanto os utentes deixaram de ter médico. Face a tal situação houve muita gente que se inscreveu na Unidade Familiar de Tornada, o que, segundo Leonel Ribeiro, “pode trazer resultados negativos”. O autarca diz que vai pressionar a tutela para dar uma solução a um problema que é grave e o preocupa. “Se for necessário podemos mobilizar a população para fazermos nova manifestação”, disse.
T. Antunes






























