Os candidatos da CDU por Leiria escolheram a tarde de quarta-feira, 25 de Maio, para, sensibilizar a população para a necessidade de requalificação da Linha do Oeste.
A acção não é inédita – ainda há cerca de um mês a CDU tinha feito uma iniciativa idêntica na estação das Caldas –, mas é uma forma dos comunistas mostrarem a sua preocupação com a falta de investimento público na ferrovia.
Num comício improvisado à frente da estação dos comboios das Caldas, a cabeça de lista por Leiria, Ana Rita Carvalhais, apelou ao voto na CDU para criarem as condições necessárias para corrigir aquela situação, que já se arrasta há muito tempo.
A candidata criticou os deputados eleitos no distrito pelo PS, PSD e CDS/PP, por terem votado na Assembleia da República contra as propostas comunistas de inscrição de verbas no Orçamento de Estado para a modernização da Linha do Oeste. E deixou a garantia de que a CDU está empenhada para, de facto, intervir na concretização deste problema.
“É fundamental dar o passo de requalificar e modernizar a Linha do Oeste para prestar um serviço público de qualidade às populações”, disse Ana Rita Carvalhais, defendendo uma melhoria do traçado e dos comboios, uma maior velocidade de circulação, horários adequados aos utilizadores e preços de exploração socialmente justos.
Na sua opinião, a modernização da ferrovia pode contribuir, não só para a melhoria das condições das populações que vivem na zona abrangida pela linha, mas também para a dinamização da economia regional.
A candidata deu também nota de que nos últimos anos o distrito de Leiria tem tido uma diminuição da participação de investimento nacional. “Em 2005 tivemos 120 milhões de euros, em 2010 já se reduzia para 17 milhões e este ano apenas foram canalizados 10,6 milhões de euros”, denunciou. Lembrou ainda que o governo assumiu um compromisso com os autarcas do Oeste, pela deslocalização do aeroporto da Ota para Alcochete, mas que “não concretizou nenhuma das propostas”.
Para a CDU está na hora de assumir compromissos e respeitá-los. Dizem que não estão comprometidos com as políticas do passado, que têm sido concretizadas pelo PS, PSD e CDS/PP, todos estes “responsáveis pela situação em que nos encontramos”.
Depois das Caldas, a comitiva comunista viajou de comboio até ao Bombarral.






























