A Câmara das Caldas vai apelar ao Ministério da Saúde para que o hospital das Caldas integre o Sector Empresarial do Estado, de modo a poder contratar directamente os trabalhadores de que necessita. A proposta partiu dos vereadores do PS na autarquia caldense e foi aprovada por unanimidade na sessão de Câmara que decorreu na passada segunda-feira.
Jorge Sobral, vereador pelo PS, manifestou preocupação pela situação dos trabalhadores subcontratados pelo Centro Hospitalar do Oeste (CHO) à empresa Tónus Global, que receberam com atraso os salários referentes ao mês de Agosto.
O vereador classificou como “confrangedor” o facto de cerca de 10% dos trabalhadores do hospital das Caldas estarem nesta situação há vários anos, “alguns há mais de 10 anos”. E defende que, se estes são “necessários e imprescindíveis”, devem integrar o quadro do hospital, como funcionários públicos, “acabando de vez com esta discriminação tão prejudicial para quem ali trabalha”.
O vereador socialista afirmou que “é urgente reclamar do Ministério da Saúde que esta unidade hospitalar seja qualificada para poder contratar directamente os trabalhadores que necessita”, uma proposta aprovada em uníssono por todo o executivo municipal.
Tinta Ferreira, presidente da autarquia, disse que concorda que alguns destes 100 funcionários sejam integrados no quadro do hospital e adiantou que o Conselho de Administração anterior solicitou à tutela a integração de 66 destes trabalhadores no quadro do hospital caldense, mas a resposta do ministério ainda não chegou.
O vereador do CDS, Manuel Isaac, alertou que a abertura de concurso público para a colocação destes trabalhadores resolve o problema do hospital, mas não o dos trabalhadores. “Gostava que estas pessoas integrassem o quadro, já têm a experiência, e um concurso público quando abre é para todos”, advertiu.






























