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Foi aprovada em Assembleia Municipal, a 30 de Junho, uma moção pela reposição das freguesias no Cadaval. A decisão foi tomada com 17 votos a favor (três do PS, 12 do PSD, um da CDU e um do CDS), com três abstenções (PS) e sete votos contra (também do PS).
Na certidão, a que Gazeta das Caldas teve acesso, pede-se a reversão do processo de agregação “voltando ao anterior mapa das dez freguesias”. A assembleia irá “apelar à intervenção dos grupos parlamentares da Assembleia da República no sentido de tomarem as medidas legislativas necessárias à reposição de freguesias”.
No documento lê-se ainda que este processo se inseriu “num processo mais amplo de reconfiguração do Estado, redução do número de trabalhadores, concentração e centralização de serviços”.
A maioria cadavalense considera que esta medida “significou a eliminação de milhares de eleitos autárquicos, maior afastamento entre eleitos e eleitores, maiores dificuldades na resposta aos problemas e anseios das populações, desvirtuamento do papel e função das freguesias na organização do poder local, entre outras perdas”.
Na moção afirma-se ainda que “ao contrário do que muitas vezes foi repetido, a reforma administrativa territorial autárquica não trouxe poupança ao Estado” e que “nada resolveu – antes agravou – os principais problemas com que se confrontam as freguesias”.
Recorde-se que com a reforma, o Cadaval deixou de ter 10 freguesias, passando a ter sete. Isto porque Cadaval e Pêro Moniz foram agregadas numa união, tal como Lamas e Cercal e Painho e Figueiros.
