Autárquicas 2025 – Cadaval

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Quais as suas prioridades para o concelho? Qual o maior problema e como o resolver? Se for eleito como quer deixar o concelho em 2029?

Vítor Lemos
Chega

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1. Antes de mais quero esclarecer que as minhas respostas para além de refletirem o meu sentimento e ponto de vista são sobretudo a vontade da equipa que me acompanha.
As nossas prioridades para o Cadaval passam por promover uma transformação profunda e concreta da atual realidade local, contrariando aquilo que é o sentimento das populações, ou seja, que a vila e o concelho pararam no tempo.
Apostaremos fortemente na criação de emprego, especialmente qualificado, na atração de investimento e na valorização do turismo, da agricultura e dos produtos locais, pilares fundamentais para o desenvolvimento económico e social do concelho.
Pretendemos também implementar políticas sociais e culturais que respondam às reais necessidades da população, com especial atenção à juventude, aos idosos e às famílias.
A educação e a formação profissional ligada ao mundo rural e não só, serão igualmente objecto de um olhar atento e interventivo.
O objetivo é tornar o Cadaval competitivo, atrativo e capaz de reter os seus talentos.

2.O maior problema que o Cadaval enfrenta é a estagnação económica e social que origina o êxodo dos seus jovens e de algumas empresas, fenómeno marcado pela falta de políticas eficazes para atrair empresas e criar emprego. Esta ausência de rumo, tem levado à perda de população ativa e à falta de esperança no futuro.
Para resolver este problema é essencial apostar numa estratégia integrada que envolva: Reorganização dos serviços municipais para maior eficiência e apoio à implementação das decisões politicas; Criação de um Centro Empresarial e de Congressos que inclua incubadora de empresas (cowork); Criação de um Parque de Negócios; Criação de condições para habitação acessível e oportunidades de trabalho; Apoio à agricultura local, especialmente à vinicultura e fruticultura, com especial enfoque na adoção de culturas alternativas; Valorização da serra de Montejunto, um diamante por lapidar, promovendo um turismo ambientalmente sustentável; Escuta ativa das famílias, empresas e associações na tomada de decisão sobre opções estratégicas para o município.

3. Em 2029, queremos que o Cadaval seja um concelho renovado, com serviços públicos eficazes, uma economia local dinâmica e uma população confiante no futuro.
Pretendemos que os jovens encontrem aqui oportunidades para estudar, trabalhar e viver com dignidade.
Quero ver o turismo e a agricultura como motores de desenvolvimento sustentável, com a serra de Montejunto valorizada e as tradições locais respeitadas.
Os idosos terão acesso a cuidados e apoio contínuo, e as famílias sentir-se-ão parte ativa da construção do concelho.
Acima de tudo, quero que o Cadaval seja uma terra unida, onde a mudança foi possível graças à coragem e participação de todos.

 

Eduardo Baptista
CDU

1. A Juventude é, como sabemos, a garantia do nosso futuro.
Queremos apoiar e fixar a juventude no concelho do Cadaval. Criar mais oportunidades de emprego e formação para os jovens. Garantir-lhes habitação acessível e condições económicas para viverem e constituírem família. Incentiva-los a participar na vida do concelho, em organizações que defendam os seus direitos, e lhes proporcionem as atividades que preencham as suas necessidades, culturais, desportivas, sociais, associativas, de convívio. Outra é a Agricultura. O concelho do Cadaval é agrícola. A agricultura é indispensável à vida.
Sem agricultores não há agricultura. A agricultura e os agricultores têm sido mal apoiados. Agricultura passou a “agro-produção intensiva”, monocultura, onde nem todos podem lucrar. Este modelo não respeita a natureza, a terra, a ecologia. A monocultura retira da terra mais do que a terra pode dar. Temos que pensar no dia de amanhã. Precisamos de mais diversidade. Sem ela vêm as pragas e doenças, vírus e bactérias. O fogo bacteriano é o resultado que pode acabar com os pomares do Oeste e levar à ruína muitos produtores.
Os agricultores do Cadaval têm que ser apoiados num modelo de agricultura que respeite a natureza, que lhes garanta o futuro e o futuro das novas gerações incentivando os jovens.
Outra prioridade é a Saúde. A Saúde é assunto da responsabilidade do Governo. A CDU continua a fazer campanhas, abaixo assinados e a lutar para que o Governo coloque mais médicos, enfermeiros e mais meios no Concelho do Cadaval. As autarquias são os órgãos que têm o dever de defender os direitos das pessoas para lhes proporcionar melhor qualidade de vida. As autarquias têm que exigir responsabilidades ao Governo.
Outra prioridade são os Idosos e os mais desfavorecidos. Criar condições sociais, transportes e atividades que contribuam para um envelhecimento com dignidade. Entre muitas outras prioridades temos que valorizar o Património do Concelho e em especial a Serra de Montejunto, proporcionando a sua defesa contra os ataques que tem sofrido.

2. Sem repetir o que já disse, creio que o maior problema do concelho do Cadaval é o “adormecimento” que não acompanha a dinâmica do progresso e as potencialidades do concelho.
Um exemplo: O PDM “adormeceu” há 20 anos! A Câmara Municipal também “adormeceu” mostrando pouca ambição e pouca firmeza na defesa das condições de vida da sua população.
É preciso “despertar”: Exigir ao Governo soluções para Custo de Vida, Saúde, Transportes, Habitação Social, Apoio à Agricultura, etc. É preciso despertar e incentivar as populações a agir e exigir.

3. Farei o que fiz nas autarquias onde estive mais de 30 anos e queresultou e me deu muita experiência. Contarei com a insubstituível participação dos trabalhadores das autarquias.
São eles que, se forem apoiados e incentivados, tudo farão para engrandecer o Cadaval e servir as suas populações.
Partindo do trabalho de anteriores eleitos CDU, a população sabe que não deixamos ficar mal quem confia em nós.

Catarina Marinho
CDS/PP

1. Fazer com que os filhos e netos voltem a casa!
O Cadaval tem potencial para ser um concelho onde os jovens queiram viver e as famílias queiram ficar, mas para isso é preciso agir.
Temos de criar condições de habitação acessível, especialmente para jovens e casais que procuram a sua primeira casa. Isso inclui incentivos à reabilitação de casas devolutas e políticas municipais de apoio ao arrendamento e aquisição.
Tanto interna como externamente a mobilidade é chave para atrair população para o concelho. O Cadaval tem de estar melhor ligado entre freguesias, e com os concelhos vizinhos como Torres Vedras, Caldas da Rainha e Lisboa, onde muitos estudam e trabalham e não encontram hoje uma oferta regular e de confiança que responda às necessidades que existem.
Por último, é essencial investir na qualidade de vida: espaços verdes, cultura ativa, comércio local dinâmico e serviços públicos eficientes em todo o concelho. Um concelho vivo é aquele onde se pode viver com dignidade. Nos últimos anos tem existido cada vez mais investimento e é preciso continuar a apostar, nomeadamente em momentos culturais que tragam interessados para o consumo da cultura no Cadaval.

2. O maior desafio do Cadaval é a perda de população jovem e a dificuldade em atrair novas famílias.
Hoje, muitos jovens são obrigados a sair por falta de habitação, de oportunidades e de condições de vida. E sem juventude, não há futuro.
A solução passa por uma estratégia clara de fixação e atração de pessoas. Isso inclui políticas ativas de habitação, apoio ao empreendedorismo local, atração de empresas que se fixem no concelho, e uma rede de transportes eficaz.
Acreditamos que um concelho moderno deve dar resposta aos desafios reais das pessoas. Queremos um Cadaval que não seja apenas um concelho de limite do distrito de Lisboa, mas sobretudo um bom lugar para viver.

3. Em 2029, quero olhar para o Cadaval e ver mais futuro.
Quero um concelho com mais habitação acessível, onde jovens casais conseguem construir o seu projeto de vida. Quero praças e ruas com comércio vivo, com espaços verdes, cultura, eventos e um verdadeiro sentido de comunidade.
Quero ver famílias na rua, crianças nos parques, esplanadas com pessoas.
Quero um concelho bem ligado, onde ninguém tem de estar isolado, e onde se pode estudar, trabalhar e crescer com dignidade.
Não preciso ver turismo, não preciso que o concelho seja passagem, não preciso que haja o sentimento de esmola. Preciso que dê respostas para os que cá vivem.
O nosso compromisso é com o futuro. E o futuro começa agora!

 

Ricardo Matias – Cidadãos Livres In
dependentes do Cadaval (CLIC)

1. A educação e desporto têm de deixar de ser vistos como uma despesa, mas sim como um investimento. Queremos uma escola profissional do Cadaval que promova a aprendizagem em áreas como o ambiente e as energias alternativas, o sector auto/elétrico e turismo. Vamos promover grandes eventos desportivos e tornarmo-nos uma referência nacional. Temos que captar investimentos para o concelho, dar a oportunidade aos jovens de se fixarem, garantindo mais emprego qualificado e melhores salários. Queremos um Parque Aquático Áquaval a construir na barragem da Sobrena, com o programa Nadar no Cadaval que promoverá a natação para as crianças de todo o concelho a partir de um ano de idade.
Vamos gerar uma zona industrial agregada ao Áquaval. Em parceria com privados, vamos criar uma fábrica de transformação de fruta para produzir fruta cristalizada, desidratada, e sumos naturais. Vamos gerar riqueza para o produtor e tornar a pera Rocha em património nacional.
Vamos garantir médicos à população, proximidade aos idosos com a criação do programa Descomplica, que é um programa de cuidados do dia-a-dia dos mais velhos. Queremos alcatroar sempre que necessário e não apenas em vésperas de eleições. Apostaremos na acessibilidade vamos patrocinar um elevador em cada associação que tenha uma sala no 1º andar. Pretendemos uma solução para a Associação Paraíso da Criança no Peral, obra iniciada e não concluída no Peral. Será criado o programa Caçador Solidário e haverá condições para a Associação de caçadores do Cadaval conseguir criar peças de caça e assim auto financiar-se.
Bombeiros e as IPSS’S que garantam as suas responsabilidades fiscais e sem dívidas, vão merecer a nossa atenção. Vamos propor à Adega do Cadaval um negócio para instalarmos um Museu de pera e do Vinho nas dezenas de depósitos em betão existentes. Na cultura vamos apoiar todos os que apresentem projetos de valor e ninguém vai deixar os seus sonhos para trás, por falta de apoio.

2. Neste momento temos vários, mas eu diria por ordem de crescente, a Educação, a Saúde, o rendimento das famílias, a falta de oportunidades, fragilidade no sector agrícola que enfrenta problemas de doenças e fraca rentabilidade, agregada à grande desigualdade que existe entre o pequeno e o grande produtor, frágil tecido empresarial, comunicações e serviços públicos de qualidade.

3. Como um exemplo na região Oeste, vamos deixar o concelho do Cadaval com melhor desempenho escolar, subir nos rankings das escolas, baixar a taxa de abandono escolar, subir o número de ingressos no ensino superior. Prevenir os de casos de violência, começando a chamar a atenção para a questão logo na escola primária. Aumentar o rendimento per capita por pessoa, captar investimento, tornar o Cadaval o centro do mundo sempre que se falar da Pera Rocha. Vamos deixar um concelho a crescer, mais desenvolvido, mais transparente nas contas públicas, com menos impostos para os cadavalenses, com melhor saúde, melhores serviços públicos e financeiramente estável.

 

João Filipe Reis
PS

1. Enquanto candidato do Partido Socialista, considero que, após 24 anos é tempo de mudar e tenho como prioridades para o concelho do Cadaval, devolver esperança, qualidade de vida e oportunidades às pessoas.
O meu foco está em áreas estruturantes como habitação, saúde, educação, mobilidade, ação social e desenvolvimento económico.
Pretendo requalificar a zona industrial e criar novas, apoiar o comércio local, criar habitação acessível, reforçar os transportes públicos e garantir cuidados de saúde próximos e eficazes.
A juventude, os idosos e as famílias vulneráveis serão colocados no centro das políticas, com medidas como o Cheque Juventude, as Aldeias Lar e o reforço do Fundo Municipal de Emergência Social.
A cultura, o desporto e o turismo sustentável são igualmente pilares fundamentais, dou destaque à valorização da Serra de Montejunto como polo de inovação e lazer.

2. O maior problema que o concelho enfrenta é a perda de população jovem, causada por falta de emprego qualificado, ausência de habitação acessível e serviços públicos insuficientes.
Esta realidade gera um ciclo de estagnação, envelhecimento populacional e desmotivação coletiva.
Para resolver este desafio, proponho uma abordagem integrada, para atrair investimento com zonas industriais modernas, criação de espaços de coworking, estímulos ao comércio local, criar habitação de custos controlados, melhorar os transportes e reforçar os serviços de saúde com incentivos à fixação de médicos.
Na educação irei ter em consideração as necessidades locais, com a promoção de cursos profissionais ligados à agroindústria e à robótica.
A ação social será próxima e eficaz, com equipas multidisciplinares no terreno e programas de apoio direto às famílias.

3. Se for eleito, como pretende deixar o seu concelho em 2029, no final do mandato?
Em 2029, o meu objetivo é deixar um Cadaval renovado, mais justo, inclusivo e dinâmico. Um concelho onde os jovens encontrem oportunidades para ficar, as famílias vivam com dignidade e os idosos sejam respeitados e apoiados.
Espero ver as zonas industriais ativas, o comércio local valorizado e o regresso de serviços, habitação acessível em todas as freguesias, transportes públicos funcionais e uma rede de saúde reforçada. A cultura e o desporto estarão presentes em todo o território acessíveis a todos, com espaços multifuncionais e eventos regulares.
Quero que a Serra de Montejunto seja um símbolo de desenvolvimento sustentável, com trilhos, ciência, turismo e educação ambiental.
Ambiciono um concelho ambientalmente responsável, humanizado e amigo dos animais, com espaços verdes pensados para o bem-estar, conforto e lazer, espaços de comunhão de e para todos.
Em suma em 2029, pretendo ter virado a página e ter construído com todos, um Cadaval com futuro.

 

Ricardo Pinteus
PSD

1. As minhas prioridades assentam em três pilares fundamentais: qualidade de vida, desenvolvimento económico sustentável e reforço da coesão social.
Queremos um Cadaval mais saudável e inclusivo, garantindo o acesso a cuidados de saúde para todos, através da implementação do Plano Municipal de Saúde, do reforço da Unidade Móvel de Saúde e da expansão do programa de desfibrilhação automática.
Apostaremos no envelhecimento ativo, na juventude e na educação, com programas de apoio às famílias, maior oferta de creches, a requalificação da escola sede e a valorização das associações culturais e desportivas.
Na economia, defendemos a modernização da agricultura, a ampliação da zona industrial e a criação de um Parque Tecnológico, que traga inovação e emprego qualificado.
No ambiente, seremos firmes na defesa da sustentabilidade, investindo em energias renováveis, eficiência energética, alargamento da rede de saneamento e na proteção dos nossos recursos naturais, com especial valorização da Serra de Montejunto.
Queremos ainda dinamizar o turismo com novas rotas, um auditório multiusos e ainda pretendemos o reforço da Festa das Adiafas.

2. Um dos maiores problemas que o Cadaval enfrenta é a área da saúde, em particular a falta de médicos de família e a dificuldade de acesso a cuidados de proximidade. Muitos munícipes vivem com incerteza e deslocações frequentes para consultas, o que compromete a sua qualidade de vida.
Para responder a este desafio, propomos a implementação do Plano Municipal de Saúde, a ampliação das valências da Unidade Móvel de Saúde em articulação com o ACES e a criação de protocolos com outras entidades, garantindo que ninguém fica sem acompanhamento.
Vamos ainda expandir o programa de desfibrilhação automática externa, reforçar a prevenção e apostar em campanhas de sensibilização para estilos de vida mais saudáveis.
Acreditamos que a saúde deve ser uma prioridade absoluta, porque só com serviços de proximidade e respostas eficazes é possível assegurar qualidade de vida e confiança no futuro do concelho.

3. Em 2029 quero que o Cadaval seja um concelho mais moderno, saudável e dinâmico, mas também mais justo e solidário. Um território que valoriza as suas tradições, mas que se abre à inovação e ao futuro.
Pretendo que seja reconhecido pela qualidade dos serviços públicos, pela vitalidade da sua juventude, pela força das suas associações e pelo dinamismo da sua economia.
Quero que o Cadaval seja um concelho onde os cidadãos encontram serviços de proximidade, os mais velhos têm respostas dignas e onde a sustentabilidade ambiental é uma marca distintiva.
Um concelho de que todos nos orgulhamos e que se afirma na região como exemplo de desenvolvimento equilibrado e inclusivo. ■

 

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