A Assembleia de Freguesia realizada no dia 23 de Junho foi bastante participada. Depois do presidente da mesa, Sérgio Rosário, ter iniciado a sessão, usaram da palavra os vogais Mauro Vardasca e Nuno Sousa, que falaram sobre o mau aspecto de algumas lixeiras existentes em determinados locais da freguesia.
O autarca Mauro Vardasca referiu-se à acumulação de águas fluviais à saída da rua da Misericórdia para a rua João de Deus, em Alfeizerão, que é um problema que se arrasta há já alguns anos e denunciado várias vezes em mandatos anteriores. O orador disse que espera que a Câmara dê uma resposta rápida a esta situação antes do próximo Inverno, a fim de evitar transtornos à população que reside perto daquela zona.
Sérgio Rosário referiu-se aos sinais de trânsito que se encontram na estrada Nº 8, depois de Vale Maceira e perto da CEIA (Centro de Equitação Internacional de Alfeizerão) e no sentido contrário que indica que os condutores não podem transitar a mais de 50 Km/hora, mas não existe a indicação de quando acaba esse limite de velocidade. E perguntou: “teremos de manter sempre os 50 km/hora até às Caldas ou no inverso até depois de Alfeizerão? Quem pode dar resposta a esta questão?”
Por parte do público, o munícipe José Mota Pedro criticou a falta de civismo por parte de alguns cidadãos que deixam o lixo grosso (chamado monos) junto dos contentores e ecopontos em vez de pedirem à Junta ou contactarem os serviços camarários para fazerem a recolha. Há números de telefone grátis para esse efeito. Abordou ainda o problema da rua do Relego relativamente à falta de lombas que os moradores reclamam há tempo. “Acho que é uma vergonha para o município que anda a protelar esta obra de ano para ano. Penso que o seu custo não será nenhuma fortuna”, disse.
Manuel Jorge Capinha falou sobre a postura de trânsito que continua na gaveta. Há sinais que precisam de ser alterados e outros substituídos. Referiu-se novamente à Rua Infante D. Henrique, cujo trânsito continua a fazer-se nos dois sentidos o que é um erro e um perigo. Denunciou o facto de carros pesados transitarem em excesso de velocidade na estrada do Casal Velho. Já apresentou o caso à GNR de S. Martinho do Porto, mas as coisas continuam na mesma. Também a falta de sinalização contribui para esses abusos.
Luís Paulino disse que a rotunda à saída da A8 é um péssimo cartão de visita para Alfeizerão. É inacreditável que a Junta não possa fazer nada porque as Estradas de Portugal não deixam mexer naquele espaço. “Quer dizer não fazem nem deixam fazer”, disse. Acrescentou que viu na Gazeta das Caldas que entre outros municípios, Alcobaça vai receber fundos que contempla uma ciclovia. “Será verdade?”, questionou.
Margarida Lourenço perguntou ao executivo sobre a obra do Centro escolar porque afinal a obra não se iniciou em Maio, como estava previsto.
PRESIDENTE DA JUNTA RESPONDE
O presidente da Junta de Freguesia, Leonor Ribeiro, disse que tinha conhecimento do problema das lixeiras e que a Junta actua sempre que é solicitada para tal.
“Quanto ao problema que acontece no final da rua da Misericórdia posso informar que já cá estiveram os técnicos dos Serviços Municipalizados de Alcobaça para analisarem a situação, que não se será fácil, pois requer uma intervenção mais profunda do que se pensa, dado que os remendos feitos não resultaram”, explicou.
Acerca das lombas a colocar na rua do Relego, informou que a Câmara de Alcobaça vai efectuar trabalhos no Valado de Santa Quitéria e logo que os acabe vem então colocar as referidas lombas.
Leonel Ribeiro lembrou que o dia da vila será comemorado em 29 de Julho. Pediu apoio às colectividades para estarem presentes no “mercado antigo”, como é habitual. A obra do Baú das Memórias já se iniciou.
No que diz respeito ao empreendimento imobiliário chinês previsto para a freguesia, disse que a obra deverá arrancar em breve. Inicialmente será utilizado o espaço da casa velha situada em Vale Maceira e todo o terreno à beira da estrada até ao Casal da Ponte. O restante terreno só poderá ser utilizado depois do novo PDM.
Sobre os sinais de transito (50km/h) é da responsabilidade da Estradas de Portugal e a postura de transito deverá ser posta em prática a curto prazo.
A terminar o presidente afirmou que a Junta está atenta à questões que preocupam a população e tem apresentado os problemas ao município alcobacense, uma vez que não tem hipóteses de fazer grandes obras.
T. Antunes






























