Hugo Oliveira quer uma “equipa” coesa e pretende criar um gabinete de apoio às freguesias
A coligação PSD-CDS/PP “Somos Caldas” conta com cinco novos candidatos às juntas de freguesia nas próximas autárquicas. Filipe Caetano (Alvorninha), Pedro Costa (Foz do Arelho), Filipe Pereira (Nadadouro), Pedro Raposo (Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório) e Marco da Silva Paulo (Santo Onofre e Serra do Bouro), juntam-se a Paulo Sousa (A-dos-Francos), Carlos Freitas (Carvalhal Benfeito), Armando Monteiro (Landal), Flávio Jacinto (Salir de Matos), João Lourenço (Tornada e Salir do Porto) e Rui Henriques (Vidais), que se recandidatam pelas suas freguesias. A apresentação dos candidatos teve lugar a 2 de agosto, no Largo Dr. José Barbosa, altura em que Fernando Fialho apresentou a sua recandidatura à liderança da freguesia de Santa Catarina, pelo PSD.
A equipa escolhida “pessoalmente” pelo candidato à Câmara, Hugo Oliveira, é composta por “pessoas cheias de vontade, que querem transformar as Caldas”, sendo muitos deles independentes. “São candidatos fora da caixa”, sintetizou. O candidato da AD falou de “respeito institucional” para com estes autarcas de base e defendeu a transferência de competências para as freguesias.
De acordo com Hugo Oliveira, se for eleito, suspenderá, “de imediato” a taxa de saneamento para quem tem fossa sética e serão tomadas medidas para resolver o problema sem colocar em causa a questão ambiental. Propõe-se também a encontrar soluções, em conjunto com a ULSO, para a falta de prestação de cuidados de saúde primários nas várias freguesias. Referindo-se aos candidatos, Hugo Oliveira destacou o “espírito de equipa” que deve existir entre a câmara e as juntas, anunciando que pretende criar um gabinete de apoio às freguesias. Outra das novidades é a criação de um pelouro da Agricultura, tendo em conta a sua expressão no concelho, e, na cidade, desenvolver algumas das suas âncoras, como o comércio, a praça da fruta, as termas e a sua ligação cultural, também com o apoio a privados.
A segurança na cidade e a limpeza pública também foram assumidas como prioridade para alavancar a atratividade da cidade, a par da cultura com a necessidade de potenciar a criação de um Museu Nacional da Cerâmica. Ao nível da mobilidade, candidato defendeu que o Toma tem de ser revisto e ter mais linhas. Admitiu que podia “ter feito de forma diferente” algumas coisas quando o PSD esteve no poder e acredita que a equipa que agora junta tem a “capacidade fazer diferente mas continuando na mesma senda de melhorar o concelho das Caldas”.
Sofia Cardoso, presidente da distrital de Leiria e da concelhia caldense do CDS-PP, mostrou-se “convicta” que a coligação será vencedora nas próximas autárquicas, mas alertou que até lá terá de ser feito um “caminho de muito contacto com as pessoas”. A dirigente centrista defendeu uma Câmara “transparente”, “modernizada”, “ágil e célere nas respostas”, bem como “contas controladas e saudáveis” e “justiça nas taxas cobradas aos caldenses”, referindo-se, neste último caso, ao saneamento.
Defendendo a construção do novo Hospital nas Caldas, Sofia Cardoso, constata, após quatro anos de governo VM, que “não se influenciam decisões do governo central com vigilâncias cantadas ou marchas lentas. Para exercer tal influência é preciso estar próximo do governo e o Hugo Oliveira está próximo do governo e a AD está no governo”, concretizou.
































