Vereadores socialistas mostram serviço e criticam “inércia” da Câmara caldense

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FotoMesa copyEm dois anos de mandato, os vereadores socialistas da Câmara das Caldas apresentaram mais de 270 propostas e tomadas de posição ao executivo PSD. Estas acções “impediram que fossem cometidos muitos erros graves, apresentadas soluções concretas para a resolução de dificuldades, apresentadas propostas inovadoras e denunciados numerosos atropelos à lei”, disse o vereador Rui Correia na conferência de imprensa que decorreu no passado dia 14 de Outubro.
Os socialistas criticaram ainda a “inércia” do executivo que não segue as boas ideias que lhes são apresentadas para o município.

A data que assinala dois anos de mandato autárquico foi escolhida pelo PS para prestar contas. Os vereadores Rui Correia e Jorge Sobral já apresentaram mais de 270 propostas e tomadas de posição, que podem ser acompanhadas no seu blog (vereadorespscaldas.blogspot.pt/), actualizado semanalmente. “Nunca em tão pouco tempo alguma vereação apresentou tantas decisões como as que neste mandato foram apresentadas em apenas dois anos”, disse Rui Correia, destacando que esta acção permitiu impedir que fossem cometidos “muitos erros graves e denunciados numerosos atropelos à lei”. Por outro lado, apresentaram soluções concretas para a resolução de dificuldades e propostas inovadoras, acrescentou.
Rui Correia falou ainda da conduta “irrepreensível de colaboração” que tiveram com o executivo, mas também de exigência política. “O estudo detalhado dos dossiês, que hoje são processados e distribuídos em formato digital, por exigência nossa de que nunca abdicámos, entregues com duas semanas de antecedência, permitiu proceder a um acautelamento cuidado dos interesses dos cidadãos”, exemplificou.
Mas o maior desafio com que se depararam foi o tentar “abater a poderosa inércia que esmaga este executivo camarário”, realça Rui Correia, denunciando que as boas ideias não são seguidas e que a maioria PSD recusa o planeamento, a calendarização, a monitorização e a avaliação. “Os pelouros não comunicam, funcionam verticalmente, como torres invulneráveis”, disse o vereador que, em dois anos, nunca foi convocado para uma reunião onde o propósito fosse pensar no futuro.
Os vereadores socialistas defendem um reforço da capacidade comunicacional da autarquia por entenderem que é o elemento fundamental para estabelecer uma “cumplicidade cívica com o projecto colectivo da comunidade”.
Entre os seus contributos estão

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a alteração do projecto das ARUs e o seu alargamento às freguesias, a afirmação de um PEDU com uma estratégia implícita e não apenas um instrumento para a apresentação de candidaturas a fundos comunitários, e a criação do Plano Estratégico das Caldas da Rainha.
Neste mandato, que caracterizam de “missão”, os autarcas na oposição lembram situações como o processo Vimar, a abertura do Rua Padre António Emílio, ou o processo da Urcaldas, que fez com que uma “escola pública e um pavilhão estivessem em situação de ilegalidade durante 20 anos e que se pagasse 2,4 milhões de euros em vez de 500 mil”. Foi também criticada a compra da Expoeste, por 340 mil euros, depois de ter sido já paga com dinheiros públicos.
A transferência da empresa de depósito de sucata de São Cristóvão para Santa Cecília e que se encontra ainda em “estado de ilicitude jurídica” bem como a compra de acções da Amo+ com dinheiro desta autarquia a ser “fornecido sem acordo escrito de pagamentos”, entraram também no role das críticas ao executivo.
Os vereadores socialistas discordam da passagem do património termal para a autarquia por não confiarem na capacidade “negocial e funcional deste executivo” e porque entendem que se trata de uma despromoção do termalismo a mero ofício de lazer. Pretendem, por isso, continuar a lutar pela permanência daquele património no Ministério da Saúde.
É na saúde, de resto, que os vereadores têm sido especialmente interventivos, reivindicando que se conserve a idoneidade técnica que permita ao CHO manter a presença de internos, assim como os enfermeiros, e tendo denunciado a interrupção temporária dos serviços da VMER por falta de pessoal. “A saúde dos caldenses encontra-se em risco de colapso”, disse Rui Correia, criticando a actuação da ARS.
O vereador Jorge Sobral destacou ainda que na última sessão de Câmara convidaram o executivo a dar conta do trabalho dos últimos dois anos, mas que este entendeu não o fazer.

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Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt

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