Vou ali já venho… – Tinta Permanente

Presidente Tinta surpreende.
Apostado em provar que com ele ao comando da cidade, as palavras não são vãs e não são para apagar, Tinta assume-se como protagonista duma nova dinâmica autárquica. Num exemplar movimento de promoção e dinamização da cidade, anuncia a realização de sessão pública e aberta, onde, em conjunto com o responsável pela administração do centro hospitalar, irão ser apresentadas as conclusões do grupo de trabalho nomeado para se pronunciar sobre as águas termais, suas viabilidades e constrangimentos. Baseado nos pareceres especializados, irá ser apresentado um projecto sobre a concessão e a exploração das águas e do património a elas associado. De referir que este projecto, inclui já estudos e pareceres dos ministérios da saúde, da economia e das finanças, salvaguardando a exequibilidade, viabilidade e sustentabilidade do projecto.
Tinta sublinha que o facto de se ter verificado uma continuidade a nível do governo municipal, constitui uma enorme mais-valia, pois todos os dossiers são já sobejamente conhecidos de todos, permitindo ganhar tempo em relação às questões estruturais do concelho.
Seguro da sua base de apoio e do seu carisma, e com um notável e raro sentido de grandeza política, lança o repto para que as forças vivas da comunidade, partidárias e civis, se juntem e colaborem num movimento de verdadeira renovação, no pensar e fazer a cidade.
Avança com propostas de parceria e de plataformas criativas, envolvendo estruturas locais das áreas da saúde, do turismo, das artes e do ensino superior e profissional.
Simpatiza com a ideia de um novo slogan “Caldas da Rainha, cidade das termas, das artes, da saúde” e confessa que tem um sonho para a cidade.
Sonho? Quem falou de sonho? Sou eu que estou a sonhar, claro.
Seremos surpreendidos por uma vez pela positiva? Como? Vamos ter de engolir todos os comentários e pensamentos de que vai ficar tudo no mesmo marasmo e que só vão ganhar os clientelismos e os caciquismos? Quem dera! Quem dera que nos provassem que por cá a tinta não serve só para gatafunhar as paredes e desfear ainda mais a cidade.
Eu adorava poder dizer que tinha subestimado a nova dinâmica e o novo alcaide.
Eu sou uma pessoa orgulhosa, mas mais do que isso, adorava e precisava(mos) de ter orgulho nesta cidade…
Vou ali, já venho…

Leonor Tornada
leonor.tornada@gmail.com