Antero de Quental, Eça de Queiroz, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa e o Padre António Vieira são alguns dos autores portugueses convocados neste livro ao lado dos clássicos latinos (Cícero e Séneca), dos de língua francesa (Descartes, Lamartine, Balzac, Pascal, Voltaire, Jean Rostand, Saint-Exupéry, Montaigne) e dos de idioma inglês (Emily Dickinson, Stephen Hawking, Virgínia Woolf, William Shakespeare) além de muitos outros autores como Avicena (980-1037) e Kipling (1865-1936), com os seus poemas e o Dalai Lama com as suas belas advertências:
«uma vida proveitosa não consiste simplesmente em boas comidas, belas roupas e uma casa confortável. Isto só não chega! O que precisamos é de uma boa motivação: dedicação libertadora sem dogmatismos, sem complicações filosóficas; simplesmente compreendendo que os outros também são nossos irmãos e irmãs, respeitando os seus direitos, bem como a sua dignidade humana. O facto de nós, seres humanos, podermos ajudar-nos mutuamente é uma das nossas capacidades únicas. Temos que participar do sofrimento das outras pessoas. Mesmo que não se possa ajudá-las com dinheiro, mesmo assim é válido expressar no mínimo a nossa participação, apoio moral e simpatia. Esta deveria ser a nossa base de acção na vida. Se chamamos a isto religião ou não, não é o que mais importa.»
Para concluir este convite à leitura, sugiro uma ideia de Balzac: «Seja no que for, só se recebe na medida do que se dá».
(Editora: Padrões Culturais, Capa: Mário Andrade)
Um livro por semana / 419 / José do Carmo Francisco – «Manifesto para a Elevação da Alma» – 36 autores
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