
Cidade aberta ao Mundo («Praticamente todos os países têm aqui cônsules») recebe a ajuda semanal de Mr. Dabney: «Deparei com cerca de setenta mulheres pobres sentadas em frente do escritório do cônsul americano, cada uma recebia um subsídio semanal». O jornal O Açoriano em 1883 escreve com desassombro: «Uma pessoa que chegue aqui de fora pela primeira vez, há-de fazer de nós uma ideia pior do que a que merecemos».
Nas 300 páginas do livro que se lê como um romance porque é também uma narrativa, a investigação circula entre a amnésia do excesso e a amnésia da ausência mas sempre numa certeza: para repetir o que já se sabe não vale a pena o estudo da História.
(Edição: Núcleo Cultural da Horta, Prefácio: Carlos Cordeiro, Apoios: Direcção Regional da Cultura e Davide Marcos)
































