Depois de visitar várias festividades na área das Caldas, cheguei à conclusão que o nível de som que quase todas as bandas rock produzem nessas ocasiões é bem acima do limite de segurança.
Ouvir-se entre 110 a 130 decibéis, e até mais, não são excepção. Estes níveis podem causar danos permanentes à audição e são certamente “negligência criminosa”, quando consideramos que crianças pequenas e até bebés são expostos a “tsunamis de som” pelos seus pais.
Surpreende-me que nem os organizadores dos eventos nem os engenheiros do som das bandas assumam qualquer responsabilidade quanto a isto.
Um sinal de advertência deveria ser o mínimo, mas corrigir a situação com justiça é a única solução adequada.
Espero, para o bem dos organizadores e das bandas, que ninguém exija uma indemnização por danos pois isso iria colocá-los em grandes dificuldades.
E, sendo um residente estrangeiro em Portugal, pergunto-me se ninguém tem noção do efeito que este tipo de coisas tem sobre os visitantes estrangeiros a este país.
Em muitos dos países de onde vêm, níveis de ruído deste tipo são bem regulamentados e controlados pelas autoridades responsáveis.
Qual é o propósito de ganhar prémios por água do mar limpa, quando (como foi o caso num evento perto do mar), apenas a 50 metros da beira-mar as disposições normais são ignoradas?
Devemos mudar som “Inseguro” para “Seguro”, como fizemos num outro assunto.
Martinus de Borst
































