
A saúde e a prestação dos cuidados à mesma é um sector crucial na sociedade portuguesa, sendo que nos últimos anos o sector tem passado por graves dificuldades na região Oeste, onde são conhecidas as dificuldades sentidas nos cuidados primários como nos hospitalares.
Lisboa, tanto ao nível do ministério como da administração regional de saúde, por incapacidade própria ou por falta de protagonismo das lideranças locais, não tem conseguido concretizar e afirmar as infraestruturas existentes na região, tornando-as serviços modelares e de referência.
Especialmente ao nível dos cuidados hospitalares, as carências têm-se mostrado claramente, parecendo haver uma incapacidade congénita de ultrapassar os bloqueios existentes, quer a nível do pessoal técnico, quer das próprias instalações ou dos seus equipamentos, assistindo-se sucessivamente aos encerramentos de serviços, como a da passada semana em que a ASAE condenou a própria cozinha do Hospital.
Zé Povinho espera vivamente que a nomeação do novo Presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, na pessoa do dr. Luís Pisco, dado o seu vasto conhecimento da situação local e regional, possa ajudar a fazer o diagnóstico certo e aplicar a terapêutica adequada para inverter o processo de degradação que é sentido, pelo menos por muitos utentes.
A sua longa experiência no domínio da Qualidade em Saúde, bem como de ter sido o coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, dá-lhe competências que rapidamente lhe permitem tentar desbloquear o impasse a que se chegou, por exemplo, no CHO.
Talvez esta seja a oportunidade ómega, ou seja, a derradeira e decisiva, para reorientar os serviços de saúde das Caldas da Rainha e do Oeste, porque haverá no lugar chave e mais próximo da decisão (que tem efeitos imediatos), pessoa que tem capacidade de decisão para definir uma nova trajectória que se impõe.
Zé Povinho acredita nesta oportunidade que se falhar, dificilmente terá nas próximas décadas, o futuro exigido pelo cânones dos modelos europeus para a saúde pública e hospitalar.

Zé Povinho destaca também Gastão Siopa, nesta semana de bondade comum à época natalícia, em que os dois são escolhidos por boas razões.
Ora trata-se de um jovem bartender, especialista na manipulação de bebidas, que trabalha num bar da Foz do Arelho – onde reside – e que foi um dos escolhidos para representar Portugal numa competição em Roma, que tem como objectivo encontrar um novo cocktail clássico.
Gastão criou uma receita simples, mas arrojada, com sabores típicos da cultura portuguesa como o louro e o pepino. O Hanging Bay, como lhe chamou, convenceu o júri da competição que atinge as 200 mil visualizações.
Numa altura em que a oferta gastronómica e de bebidas é tão vasta e em que é tão valorizada a criatividade, Zé Povinho realça o trabalho deste jovem – que nasceu em Lisboa mas que desde cedo veio viver para o Cadaval e depois para a Foz do Arelho -, notando que nada é fruto do acaso.
Inserido na última vaga de emigração, Gastão saiu da sua zona de conforto e foi para Londres sem qualquer formação nesta área. Foi em terras de Sua Majestade que descobriu o gosto pelos cocktails e pela história de cada um deles.
O trabalho deu frutos, mas começa agora uma nova jornada mais complicada: dar a conhecer a bebida que criou a nível nacional, para depois chegar à Europa e ao mundo. Zé Povinho deseja-lhe felicidades e aguarda que em Março Gastão Siopa ultrapasse a barreira europeia e vá ao México à final das finais.

































