Vila atraente e bonita, povoada de gente de trabalho e valores, S. Martinho do Porto é um local preferido por inúmeras famílias com filhos pequenos, e não só, para passarem as suas merecidas e almejadas férias tranquilas.
Ali convergem todos os anos e cada vez mais, gente amena, pacata e feliz, para saborearem, no fresco do seu clima, todas as atracções que o momento oferece e proporciona.
Porém, em Agosto, a linda baía é “invadida” por pequenos grupos de jovens e adolescentes que alteram completamente o ambiente. São meninos de aparência rica mas muito pobres em educação e valores. Bebem muito, fumam o lícito e o ilícito, provocam desacatos e são um mau exemplo para os jovens locais e para todos os que a elegem como local de veraneio.
É uma situação que se repete ano após ano, tem fama por todo o lado e é uma vergonha para todos.
Fica aqui um alerta aos pais bons educadores, os que ensinam os filhos a saberem estar uns com os outros, por favor, não pactuem nem deixem os vossos descendentes imitar esta “morangada com açúcar”, que transpira uma total ausência de educação cívica e não só.
Aos outros pais, aqueles que gostam de falar muito alto e de nariz empinado, olham os outros por cima do ombro, por favor vejam a ridícula postura que apresentam e a falta de nobreza que têm nestas e noutras atitudes. Com “humildade” reconheçam que só cá vêm uns escassos dias de Agosto e há muitas pessoas que cá estão o ano inteiro por obrigação, devoção ou opção.
De referir que, até a Santa Missa fica um caos, pois àquelas famílias não foi ensinado que uma Igreja não é propriamente a Feira de Carcavelos ou similar…
Durante todo o ano, as crianças locais têm um comportamento impecável, todavia em Agosto é um desatino, para não falar na indumentária muito pouco própria dum local de culto religioso, dos telemóveis sempre a tocarem, etc., etc.
Quem poderá fazer alguma coisa? Já que há tantas actividades no Verão em S. Martinho do Porto, não haveria hipótese de leccionar um pequeno curso de “boas maneiras” para estes agitados forasteiros?
O mal tal como o bem propaga-se a rápida velocidade e hoje, que tanto se fala em Cidadania e afins, talvez fosse uma oportunidade a não perder.
Sejamos bons no bem e evitemos que o mal aconteça, é responsabilidade de todos intervirem, pois a ninguém aproveita tais desmandos.
Alexandre Esteves
































