Águas quentes com 2000 anos

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Segundo a lenda, em 1484 a Rainha Dona Leonor, a caminho da Batalha, viu algumas pessoas a banharem-se em águas enlameadas. Curiosa, perguntou-lhes o que estavam ali a fazer, e responderam-lhe que aquelas águas tinham propriedades curativas. Depois de experimentar as águas e de ter ficado curada de maleitas que tinha na altura, a Rainha mandou construir o Hospital Termal, tendo sido fundado em 1485.
Em 1743 a composição química das águas foi analisada e confirmada a sua riqueza mineral. O Hospital ainda está em funcionamento e é o hospital termal em funcionamento mais antigo no mundo.
As águas termais das Caldas da Rainha são utilizadas para fins terapêuticos há mais de 5 séculos. Pensa-se, que estas águas resultem da infiltração das águas das chuvas nas rochas calcárias da Serra d’ Aire e Candeeiros. À medida que a água se infiltra, reage com as rochas e fica mais enriquecida em certos elementos químicos. Ao mesmo tempo, a temperatura da água também tende a aumentar em profundidade. No final, antes destas águas chegarem à superfície, ainda têm de percorrer vários quilómetros, percurso que demora milhares de anos.
Em frente ao Hospital Termal aproveite para passear e sentir a natureza pelo Parque D. Carlos I e pela Mata Dona Leonor. Aqui encontra uma grande variedade de plantas autóctones em Portugal como a Cavalinha-Gigante, as Campainhas-do-Monte e Gilbardeira. Se olhar para as árvores ou no chão pode encontrar o Melro ou o Esquilo-vermelho.
Fazemos um convite ao leitor a participar no Concurso de Fotografia no aspiring Geoparque Oeste, que decorre até ao final do mês de junho.
Este concurso é coorganizado pela Associação Geoparque Oeste (AGEO) e a Revista National Geographic Portugal e visa divulgar fotografias ligadas ao território do aspiring Geoparque Oeste.
Saiba mais sobre este concurso em: www.geoparqueoeste.com.
Participe! ■

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