
A maioria dos caldenses não conhece a arquitecta Luísa Pacheco Marques nem a historiadora Margarida Magalhães Ramalho, mas Zé Povinho entende que estas duas especialistas merecem um reconhecido agradecimento por serem as “mães” do museu Vilar Formoso – Fronteira da Paz, no qual se encontra um interessante núcleo dedicado às Caldas da Rainha dos anos 40 quando a cidade acolheu muitas centenas de refugiados da II Grande Guerra.
As Caldas vão ficar assim representadas num museu de craveira internacional, que será certamente visitado por milhares de pessoas de todo o mundo. E fica igualmente honrada a memória dos caldenses que tiveram um papel importante no acolhimento dos estrangeiros que residiram na cidade durante aquele período da perseguição nazi.
Mas para além das Caldas da Rainha figurarem no espólio daquele museu, é o próprio projecto em si que Zé Povinho gostaria de aplaudir porquanto apela a valores universais de defesa da dignidade humana e da solidariedade, como, aliás, o próprio Presidente da República fez questão de referir.
Numa altura em que na Europa volta a haver arame farpado ou muros em alguns países para impedir a passagem de refugiados, este museu em Vilar Formoso, na porta de entrada de Portugal, que recorda o refúgio dado a milhares de pessoas que estavam condenadas a morrer nos campos de concentração, só enobrece o país e os portugueses. Parabéns, minhas senhoras.

Kim Jong-un, o jovem (velho) líder da Coreia do Norte, de 34 anos de idade, seria um tipo risível e ridículo, se não tivesse à sua mercê e disposição, um corpo de milhares de soldados, um armamento copioso e assustador, onde se incluem ogivas que podem transportar engenhos nucleares. Para além de tudo isto, também não demonstra qualquer sensatez ou sentido de responsabilidade, ainda para mais agora, que tem do outro lado do planeta, outro fanfarrão, que pode até ser mais perigoso, pela sua inacreditável insensatez e excesso de vaidade.
De qualquer forma, e apesar das ameaças incompreensíveis e sem nexo do Presidente americano há algumas semanas, o líder norte-coreano, como que embalado pelos excessos discursivos de Donald Trump, ousa testar as suas ogivas com lançamentos perfeitamente irresponsáveis e desafiantes para o mar do Japão, como que desejando testar a respectiva loucura.
Brincadeiras de crianças grandes geralmente dão mau resultado, e se os protectores chineses e russos de Kim Jong-un não põem termo a esta situação, Zé Povinho espera que não haja num momento de infelicidade, uma tragédia irreversível que o mundo sofra.
Apesar da fanfarronice de Trump (diariamente glosada no seu país pelos animadores da televisão que até Zé Povinho acha graça), não se pode admitir que o líder norte-coreano Kim Jong-un brinque com o fogo e que atice o inquilino da Casa Branca, levando-o eventualmente a trilhar caminhos impensáveis.
Espera-se que os seus generais não o deixem carregar no botão vermelho, mas Kim Jong-un está a ultrapassar as marcas e alguém terá que lhe puxar as orelhas se ainda for possível.

































Consenso e uma forte plataforma de entendimento a nível mundial . Os povos querem paz , trabalho e comer na mesa…etc,etc.