Zé Povinho dá os parabéns ao PSD caldense e ao Dr. Hugo Oliveira que foi eleito deputado à Assembleia da República por Leiria. Contudo, lembra ao ilustre caldense que a confiança que os seus conterrâneos lhe deram tem agora que ser merecida com trabalho no Parlamento em prol de todos os portugueses mas também – e com uma atitude mais aguerrida – na resolução dos problemas da região Oeste.
Apraz ainda registar que logo no seu discurso de eleição, o Dr. Hugo Oliveira mostrou disponibilidade para defender os interesses do Oeste na Assembleia da República com propostas claras. Por isso, há que esperar bons contributos para a resolução de problemas estruturais como os relacionados com o CHO, a linha do Oeste e a lagoa de Óbidos, entre outros.
Zé Povinho felicita também o PS que, além de vencer as eleições a nível nacional, aumentou a votação no distrito de Leiria, conseguindo eleger mais um deputado do que há quatro anos. No horizonte está ainda a possibilidade de mais uma caldense se sentar no Parlamento, caso algum dos eleitos suba ao governo.
Também a nível local se registou uma subida, com os socialistas a apenas duas centenas de votos do PSD e a ganhar nas três uniões de freguesias e na Foz do Arelho, ou seja, em praticamente todas as freguesias urbanas.
Resta agora saber com quem se irá unir para formar uma nova geringonça. Zé Povinho tem algumas apostas… mas prognósticos, só depois do jogo…
O CDS-PP foi o grande derrotado das eleições a nível local e, também, numa análise nacional. Ainda não havia resultados finais e já Assunção Cristas assumia “uma estrondosa derrota”.
Os centristas nas Caldas ficaram com um terço dos votos de 2011, data em que concorreram sozinhos pela última vez (em 2015 foram a votos coligados com o PSD).
Em Santa Catarina, uma freguesia caldense que é emblemática para o CDS, registaram-se menos 200 votos do que há oito anos, deixando este partido de ser a segunda força mais votada.
A nível distrital, os azuis perdem a deputada que tinham eleito por este círculo (curiosamente era a líder, Assunção Cristas), não elegendo Raquel Abecasis. A nível nacional o partido atingiu uma votação mais baixa, em termos percentuais, do que em 1987, quando elegeu apenas quatro deputados e foi apelidado de “partido do táxi”.
Ninguém pode dizer que foi uma surpresa muito grande o resultado e a consequente saída da antiga ministra da Agricultura, nem tão pouco podem alegar que faltaram avisos ou que estes não foram claros o suficiente.
Os centristas, que se situavam mais à direita que o PSD, chegaram-se ao centro para tentar captar votos e acabaram a perder tanto os mais conservadores (que deixaram de se rever no partido), como o eleitorado mais ao centro (que prefere votar no original do que numa cópia). É um momento de reflexão para um partido que parecia vir a consolidar-se e, mal Cristas saiu, houve logo quem não esperasse para chegar-se à frente na luta pelo poleiro que agora se inicia. Zé Povinho aguarda para ver o desfecho da sucessão neste agora pequeno partido, mas que já foi poder em Portugal.


































