
Zé Povinho aproveita esta ocasião para saudar o novo presidente da associação comercial das Caldas, o empresário Luís Gomes, dando-lhe as boas-vindas.
Numa época em que o dirigismo associativo tem cada vez menos voluntários e em que poucos (e cada vez menos jovens) se chegam à frente para tomar as rédeas do que quer que seja (se não for pago), é de louvar a iniciativa deste caldense, que terminou com um impasse na direcção desta centenária associação, depois de terem sido desconvocadas duas assembleias por falta de candidatos.
A ACCCRO, que tem cerca de 700 associados, tem assumido um papel crucial numa cidade maioritariamente de comércio e serviços e é uma associação muito querida por Zé Povinho, até porque o seu criador, Bordalo Pinheiro, foi o primeiro presidente da assembleia geral.
Nos últimos tempos a ACCCRO tem procurado dinamizar o comércio tradicional e tem sido a responsável pela animação natalícia. Tais factos mereceram o elogio, tanto dos comerciantes, como da própria população e teve o condão de atrair holofotes nacionais para a cidade termal.
A direcção cessante, liderada por Paulo Agostinho, acaba por sair com a imagem de um bom trabalho realizado durante os seis anos em funções, facto que também merece de Zé Povinho as devidas felicitações.
A Luís Gomes, que tem negócios na área do imobiliário e da construção civil e que é deputado numa freguesia da cidade, Zé Povinho deseja um período de sucesso no cargo que agora vai assumir.

Carrie LamZé Povinho não pode deixar de manifestar a sua consternação com a situação que se tem verificado em Hong Kong e, por isso, esta semana destaca pela negativa a chefe do executivo desta região chinesa com estatuto especial, Carrie Lam.
Naquele local há protestos há quase três meses que foram despoletados pela intenção do governo de implementar uma lei que permitia que suspeitos de crime fossem extraditados para a China. Os manifestantes temem que esta seja mais uma intrusão chinesa na sua política, cuja autonomia esta assegurada no momento da entrega pelo Reino Unido.
Apesar de Carrie Lam ter recuado na sua posição, não recuou na firmeza com que manda a sua polícia desocupar as ruas, recorrendo a gás lacrimogéneo contra jovens.
Desde Junho, altura em que decorreu a primeira manifestação – que juntou dezenas de milhares de pessoas – já foram presos mais de 1100 manifestantes, naquela que já é considerada a maior crise política de Hong Kong.
O governo pondera a hipótese de aplicar estado de emergência, dificultando ainda mais a vida a quem quer exercer o seu direito à manifestação. É que desta forma o governo terá poderes para suspender alguns direitos, censurar órgãos de comunicação social e deter mais facilmente os suspeitos.
Carrie Lam até foi apanhada numa gravação a dizer que estaria disposta demitir-se, mas depois veio dizer que nunca tencionou fazê-lo. A paciência de chinês afinal tem limites e Carrie Lam parece não a ter.


































