A semana do Zé Povinho 01-02-2019

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Gazeta das Caldas
| D.R.

Zé Povinho reconhece a importância das várias colectividades que existem na zona e, por isso, hoje salienta um caso de associativismo e dedicação: Mário Santos, actual presidente da ARC Os Vilanovenses, de Vila Nova de Alvorninha, que foi um dos fundadores e o primeiro presidente daquela associação.
Com pouco mais de 30 anos, presidiu a uma colectividade que tem promovido as actividades culturais, desportivas e recreativas ao longo de quatro décadas.
Em 2004 a colectividade fechou as portas e, persistente, Mário Santos voltou para as reabrir, afastando-se depois quando a associação voltou à velocidade de cruzeiro. Mas a vida deste dirigente e a desta instituição viriam a cruzar-se novamente no último ano, quando um vendaval levou parte da cobertura das instalações. Com mais de 70 anos, este líder associativo não virou as costas à colectividade de uma terra que até nem é a sua (é natural dos Mosteiros). E tomou novamente as rédeas, mostrando que a vontade muitas vezes pode mover montanhas.
Em Vila Nova, onde existem apenas cerca de 30 casas habitadas, aquela associação tem praticamente o peso de uma Junta de Freguesia e vê-la fechar seria deitar por terra o resultado do trabalho de 40 anos, um cenário que Zé Povinho lamenta se um dia se vier a verificar.
Mas não é só em Vila Nova que falta quem se interesse por tomar as responsabilidades das associações. Este é um problema geral que afecta a maioria das colectividades, especialmente no interior do concelho. Daí que Zé Povinho enderece o seu ilustre reconhecimento, em representação de todos os dirigentes associativos, a Mário Santos e lhe deseje a continuação de um bom trabalho na dinamização de Vila Nova.

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