Este senhor foi colega do meu falecido pai, Manuel Ramos (Chamusca), e fez-me recordar esses tempos. Eu, criança com dez anos, acompanhava o meu pai (devido ao falecimento de minha mãe) em muitas viagens para o Porto no transporte dos militares do RI5, aos fins de semana.
Nessas viagens com o colega do meu pai, sr. Montez, que nunca esqueci, partilhamos bons momentos, tanto no Porto (café Universidade e as tascas tradicionais) como noutras capitais do Norte e até durante a viagem. Quem não se lembra das famosas bifanas em Vale Gracioso -Leiria (paragem “obrigatória”), ou mesmo o restaurante-taverna Fialho e o café Pérola, junto à estação das Caldas, já desaparecidos e onde os funcionários da Auto Penafiel se juntavam e conversavam?
Recordo também os senhores Pereira, Carlos Sousa e Simões, donos, e outros colegas motoristas como o Juca, o Grilo, o Barros, o Virgílio, o Lálá, o Branco, o Ventura, o Zeca e tantos outros (peço desculpa, mas não me lembro de mais) e também o Sequeira, o Valdemar e o José Augusto (grandes mecânicos) e o Cipriano (lavador).
Aproveito para elogiar estas excelentes reportagens da Gazeta. É que recordar é viver.
Fernando Ramos