Luís Gomes
empresário
A crise energética na Europa tem sido uma preocupação dos estados desde fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
Enfrentando calor e seca, que reduziram o volume dos rios, além da guerra na Ucrânia, que afetou o fornecimento de energia, a Europa começa a preparar para um inverno difícil sem o possível abastecimento do gás russo.
O ano 2022 tem sido um turbilhão económico, energético e social. Estamos perante anos difíceis, e os países não estão preparados.
Os preços das mercadorias, transportes de pessoas e bens sobem e não se vê preocupação da produção nacional de modo a reduzir o consumo externo e fazer face aos mercados estrangeiros. A inércia de planear tem custos socias e económicos que estão a deixar marcas irreversíveis.
Estamos entregues aos monopólios legalmente constituídos à mercê das circunstâncias mais comodas e fáceis, estamos a reagir em vez de agir. A dependência da energia de países terceiros mostra a fragilidade das economias.
Os donos da energia são os verdadeiros ‘oligarcas’ que comandam e tornam os consumidores umas meras marionetas que não tem outra hipótese. Pagar.
Os combustíveis são parte integrante do preço de qualquer produto que estão nas prateleiras para consumo. O estado tem a perfeita para a inflação. Ao longo destes 6 meses o mundo tem vivido tempos de grande instabilidade graças a falta de planeamento a longo prazo. No momento que existe a variável do fecho da torneira do gás do Norte, a Europa treme, sendo obrigada a pensar em reduzir o consumo de energia.
Será que as pessoas sabem quem está verdadeiramente a pagar a crise energética?
A inflação que já era uma natural consequência após a covid-19.
A crise energética é uma desculpa natural para a correção dos preços e surge um aproveitamento pelos estados para poderem encaixar impostos e ainda desculparem este fenómeno económico.
No fim de contas, quem paga?
As empresas, os contribuintes, os cidadãos. ■
































