Quem cala consente! E eu não consinto! Logo, não me calo!

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A minha experiência das três últimas semanas desde o “convite” (?) para me reunir no espaço público do café Caldas com outros “convidados” estava destinada a falhar.
Das 40 pessoas que se juntaram naquele sábado à tarde (23/3/2013) não saberei nunca quantos eram os “incautos” que como eu procuram uma comunidade mais justa para o concelho das Caldas da Rainha.
Incauta, porquê? Porque a minha responsabilidade pessoal como cidadã me obriga a defender (em qualquer lugar do mundo onde me encontre), o supremo-bem-comum (acima das nossas próprias lealdades partidária ou religiosas), a Cidadania (a aprendizagem, ao longo da vida, dos direitos e deveres cívicos e a sua prática diária) a Independência de Espírito, o Livre Pensamento, a ética (o constante questionamento da moral das nossas acções) o Respeito pelo Outro (livre de pressões ou manipulações partidárias ou religiosas).
Esta minha posição politica e que é partilhada com muitos outros não é negociável.

A tentativa de corrupção das liberdades dos “incautos” por uma qualquer demagogia partidária, demonstrada por “militantes” – palavra essa tão comprometedora da lealdade que devem a si próprios na qualidade de cidadãos e também da ideologia polÍtica do partido que representam – essa tentativa, dizia eu, foi progressivamente declarada ao longo das segunda e terceiras reuniões coordenadoras.
E, o que foi declarado foi a incompetência infantil, a imaturidade do recurso ao insulto, o desespero, causado pela perda do crédito democrático, a maquinação partidária perante o falhanço politico eminente.
Tenho a certeza que este comportamento anti-democrático que, perplexos, testemunhamos, não corresponde à integridade da politica de um partido com um passado tão honroso.
Só lamento que toda esta acção desastrosa dê mais força à vigente autarquia de “pedra e cal”, que já demonstrou, à exaustão, a sua incapacidade de servir o concelho das Caldas da Rainha.
E, como a esperança é a última a morrer, aqui me declaro pronta a apoiar qualquer movimento políitico que represente os tais princípios “não-negociáveis” em que me baseio enquanto cidadã.

Margarida Mauperrin

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